O Ministério de Saúde do Brasil, por meio do Centro de Operações Emergenciais (COE), apontou que a febre Oropouche alcançou a terceira maior taxa de positividade dos exames no Acre. De 68 notificações, 66 detectaram 43,7% de taxa de positividade. Mediante a isso, o Acre está atrás apenas de Rondônia, com 46,5% e Mato Grosso, com 44,04% na taxa de positividade.
No ano de 2023, o estado registrou 171 exames detectáveis, com taxa de positividade de 40,3%, aparecendo como a maior taxa do brasil.
Em todo o país, o maior número de casos foi registrado na faixa etária de 30 a 39 anos, em homens e mulheres. Como os sintomas são muitos parecidos com os da dengue, alguns casos são confundidos. De acordo com o secretário estadual de saúde Pedro Pascoal Duarte, 60% dos casos de dengue em 2023 que deram negativo, foram enviados para outro sequenciamento de estudos e deram positivo para a febre Oropouche, sendo assim, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) vem se mobilizando para traçar ações quanto à doença.
“O sistema imunológico de muita gente não conhece esse vírus, então ele não tem defesas e não há uma vacina. É uma síndrome febril muito parecida com a dengue, pois apresenta os sintomas de dor de cabeça, dor no corpo, febre, manchas no corpo e dores nas articulações. Vale salientar que são febres autolimitada, não tem potencial de complicação, o que é diferente da dengue”, explica o médico infectologista, Eduardo Farias.
Matéria em vídeo produzida pela repórter Wanessa Souza para TV Gazeta