Entre 2014 a 2017, coeficiente de morte cresceu mais de 29%
O Acre registra coeficiente de mortalidade vinculado à aids em mais de 29%. É o que anunciou esta semana o Ministério da Saúde na celebração dos 30 anos de criação do Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Entre 2014 e 2017 o coeficiente de mortalidade passou de 2,7 para 3,5 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde constatou também que no ano de 2014, foi registrada queda na taxa de detecção. Eram 9,1 casos por grupo de 100 mil habitantes. Em 2017, baixou para 8,8: redução de 3,2%.
Os números mostram que houve uma redução de casos detectados. Mas quem foi diagnosticado com a doença no Acre teve mais chances de morrer. Isso sugere que houve falha na execução da política pública entre o diagnóstico e o tratamento.
Há diferença de métodos em relação à análise dos dados entre o que pratica o Governo do Acre e o Ministério da Saúde. “O Acre só usa dois sistemas para obtenção de dados e o ministério usa quatro”, diferencia o coordenador de Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde, Nelson Guedes. “Mas estamos fazendo estudos para comparar e conferir esses dados em relação às mortes”.