O Ministério Público Federal (MPF) de Goiás revelou, na noite desta quinta-feira, 21, que recebeu reforço do governo federal no processo em que pede o fechamento da BBom. Trata-se de uma nota técnica apresentada à Justiça pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, um órgão do Ministério da Fazenda (Seae-MF). No documento, a Seae conclui: o negócio da BBom “é insustentável a longo prazo”. O MPF comemorou a nota técnica como prova de que a BBom é mesmo uma pirâmide financeira, um crime contra a economia popular.
A nota técnica foi apresentada pela Seae ao Juízo da 4ª Vara Federal de Goiás nesta quinta (21).
Com 300 mil investidores, desde julho a paulista BBom tem R$ 300 milhões em bens bloqueados e suas atividades suspensas. O Ministério Público entende que a cobrança de taxa de adesão a partir de R$ 600, com a garantia de retorno de 300% em um ano, mais o pagamento de bônus pela captação de mais pessoas para o negócio, tem fortes características de pirâmide financeira.
Para a Seae, não haveria “motivo econômico justo ou razoável” para a explosão de rentabilidade da BBom.