Eletrobrás já está autorizada a aplicar a bandeira amarela
Com o alto valor cobrado pela prestação do serviço de energia elétrica a opção da população é economizar. Luxos ou regalias foram os primeiros cortes de quem tenta reduzir o preço da fatura.
“Eu deixo a geladeira desligada durante a noite e alguns momentos lá em casa o bebedouro, a televisão fica totalmente desligado então todas aquelas coisas que poderiam estar ligadas durante o dia já não estão mais”, disse o professor, José Alfinyahu.
Mas às vezes, até economizando parece que não faz muita diferença. Para o mês de maio, por exemplo, com a justificativa de risco hidrológico, a Agência de Energia Elétrica (ANEEL) já autorizou as distribuidoras a aplicarem a bandeira amarela na conta de energia.
A implantação do sistema tarifário de bandeira foi criado em 2015. A proposta é sinalizar os custos reais da geração de energia elétrica para o consumidor. Na bandeira verde, não há custo para o consumidor, mas na amarela é cobrado R$ 1,00 a mais para cada 100 quilowatts consumido. Já na vermelha, o adicional aumenta. No patamar um, é de R$ 3,00, nos dois, o valor extra sobe para R$ 5,00 para cada 100 quilowatts consumido.
Na prática quem mais sai prejudicado com isso é o consumidor.
“É uma política errônea, falta de concorrência, falta de política pública que realmente beneficie o consumidor”, conclui o advogado, Ivo Araújo.