Na tarde desta quarta-feira, 09, a defesa do policial penal Raimundo Nonato, acusado de assassinado o jovem Wesley Santos da Silva, de 20 anos, neste domingo (06), emitiu uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido.
Segundo o advogado, o policial foi agredido pela vítima e “terceiros”, para que a situação não se agravasse, ele teria se dirigido ao próprio veículo e foi atacado por um grupo de pessoas.
Ainda de acordo com nota, o policial teria sacado a arma e deferido tiros para que a agressão fosse encerrada.
Confira a nota completa na íntegra:
O policial penal Raimundo Nonato Veloso se envolveu em um fatídico evento no Parque de Exposições, situação essa não desejada e nem esperada pelo agente público, quando estava na companhia de seu tio nas dependências do Tardezinha fora agredido pela suposta vítima que estava com seu companheiro e terceiros.
O policial penal buscando prevenir o agravamento da situação procurou se dirigir para o seu veículo juntamente com o seu tio, a fim de que fossem para as suas residências e foram surpreendidos por um ataque organizador por diversas pessoas cujas agressões foram comprovadas por meio de exames de corpo de delito.
Ao perceber que o seu tio além de estar desarmado estava em menor número e fora agredido a surpresa por terceiros o policial penal sacou a sua arma e deflagrou tiros em direção dos agressores até que cessasse a injusta agressão.
Em seguida com a chegada da polícia militar se submeteu aos procedimentos legais cabíveis.
Diga-se, de passagem, que o policial penal não conhecia as referidas pessoas que lhe agrediram e que temeu por sua vida e de seu tio, haja vista que foram surpreendidos com o grau de violência praticado por um grupo de pessoas.
Após restar claro que o agente de segurança pública reunia todos os elencos subjetivos (residência fixa, ocupação lícita e primariedade), como aqueles de caráter objetivo quais sejam garantia cristalina que mesmo em liberdade não influenciará nas investigações, portando, sendo totalmente proporcionais e suficientes a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, o juiz de direito que responde pela Vara de Plantão proferiu decisão decretando a liberdade provisória do investigado, aplicando 03 medidas cautelares consistentes na proibição de frequentar lugares que haja venda ou consumo de bebidas alcoólicas, proibição de se aproximar da vítima e, por fim, a suspensão do porte de arma de fogo fora das dependências do Iapen.
Portanto, desde a fixação das medidas o policial penal as cumpre integralmente, se colocando à disposição da justiça para o esclarecimento dos fatos a luz do princípio da legalidade.