Com uma frota de veículos que ultrapassa os 205 mil, o Acre tem nas ruas um de seus principais problemas. Só no ano passado, foram emplacados 15 mil novos veículos. Com Esse frenesi de motores, como manter tantos carros e motos e reduzir o número de acidentes?
Além das perdas materiais de quem se envolveu nas colisões, centenas de pessoas ficaram com traumas físicos e psicológicos ou perderam a vida. O Estado gastou, só no ano passado, R$ 30 milhões nos atendimentos às pessoas feridas.
O Detran garante que está vencendo essa batalha. A comparação dos dados de 2012 e 2013 apontam uma redução de 10% nas colisões no ano passado. Entre os casos com vítimas fatais, no ano passado foram oito vítimas a menos. Os acidentes não fatais caíram em 15%.
A prefeitura de Rio Branco tem um projeto para melhorar várias ruas e dar mais fluxo ao trânsito. Medida que se faz urgente, existe a previsão de crescimento de 12% da frota de veículos para 2014. Há, ainda, uma preocupação com as motocicletas que hoje são responsáveis por 60% dos acidentes.
A direção do Detran está preocupada com o grande número de motocicletas, e, principalmente, a irresponsabilidade dos condutores. Ao mesmo tempo que causam mais acidentes, os motociclistas são as maiores vítimas.
Segundo a diretora do órgão, Sawana Carvalho, a redução no número de acidentes no ano passado é uma resposta positiva às fiscalizações exercidas pelo Detran. É a resposta para a fiscalização eletrônica, as blitzes e a engenharia nas ruas, que estão ajudando a reduzir a estatística de acidentes e que devem ser ampliadas em 2014.