Uma das notícias mais importantes do ano veio do Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira, 28. O primeiro bloco de exploração de petróleo e gás no Acre foi arrematado pela empresa Petrobras. O que antes era apenas um sonho distante – por vezes questionado – hoje é uma realidade. O governador Tião Viana e o senador Aníbal Diniz acompanharam a 12ª Rodada do Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que realizada no hotel Windsor – Barra.
No leilão foram ofertados 240 blocos exploratórios terrestres com potencial para gás natural em sete bacias sedimentares, localizados nos estados do Amazonas, Acre, Tocantins, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Paraná, São Paulo, totalizando 168.348,42 Km². Nove blocos acreanos foram postos em licitação e a Petrobrás, única licitante, arrematou um bloco de 1.630,01 quilômetros quadrados, identificado como ACT8. O lance foi de R$ 295 milhões.
O governador Tião Viana e o senador Aníbal Diniz acompanham a 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), realizada no Rio de Janeiro, no hotel Windsor-Barra. São ofertados 240 blocos exploratórios terrestres com potencial para gás natural em sete bacias sedimentares, entre elas a do Acre.
Dos nove blocos oferecidos para exploração no Acre a Petrobrás, única licitante, arrematou um bloco, suficiente para iniciar o processo exploratório na região.
A Petrobras tem o prazo de cinco anos para aprofundar todos os estudos que já foram feitos pela ANP e a expectativa de investimentos durante este período é de R$ 12 milhões. Ela vai trabalhar na área arrematada com 470 unidades de trabalho e 70% desse investimento precisam ser trabalhados por empresas nacionais, que, por sua vez, demanda empresas locais, explicou a chefe da Casa Civil, Márcia Regina.
“A importância disso para nós, acreanos, é o pioneirismo de ter uma empresa que vai efetivamente começar a trabalhar com a perspectiva de gás na região. Pode não ter, mas isso muda os parâmetros da economia, não só pelos royalties, mas pelos serviços que podem ser demandados. É uma nova fronteira econômica e isso terá reflexos muitos positivos para a região”, disse Márcia Regina.