É o mais baixo nível da história do rio para o período
A diminuição do volume de água do Rio Acre continua preocupando. Durante coletiva de imprensa na manhã de hoje, órgãos vinculados á execução da política ambiental e secretarias do Estado anunciaram algumas medidas de controle.
Com o nível do manancial abaixo do esperado, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) divulgou o plano de abastecimento de água durante a seca desse ano.
Como a capital depende 100% do Rio Acre para abastecer as casas, serão aplicados R$ 650 mil na aquisição de bombas flutuantes, adutoras e novas subestações de energia.
Paralelo a isso, o governador Tião Viana assinou decreto de situação de alerta devido ao baixo nível do rio, principalmente na Capital, mas a seca também pode atingir toda a bacia hidrográfica do estado.
A maior seca que o Acre já enfrentou foi no ano de 2005. Mas, o nível mais baixo do rio até hoje ocorreu em setembro de 2011, quando o manancial atingiu 1,50m. A previsão para 2016 é que as águas cheguem à marca inédita de 1,25 m.
Com essa seca, outra preocupação é com as queimadas, principalmente as urbanas, que são proibidas. De primeiro de janeiro a 30 de junho do ano passado, foram contabilizados 299 focos de calor. No mesmo período de 2016, já são 757 focos.
Hoje, o Rio Acre registrou o mais baixo nível de água da história para o período: 1,25m. Até hoje, o rio tinha atingido o mínimo de 1,50m, no verão de 2011. O Governo do Acre reforçou a Sala de Situação integrada por todos os órgãos de execução de política ambiental e Defesa Civil.