Rio Acre registrou 1,38 na manhã desta sexta
O decreto de situação de emergência foi reconhecido pelo Governo Federal quase um mês após a solicitação do Estado. Isso significa que os municípios banhados pelo Rio Acre vão receber ações preventivas e ajuda nacional, além de Acrelândia e Plácido de Castro, que também enfrentam problemas com o abastecimento de água devido à estiagem no Rio Abunã e afluentes.
Nesta sexta-feira, o Rio Acre marcava 1,38 m de profundidade na Capital. Além do problema da água, as queimadas e o desmatamento preocupam. Por esse motivo, órgãos do meio ambiente se reuniram hoje, na sala de situação da Defesa Civil, para traçar estratégias de combate a incêndios florestais. A expectativa é montar agora um plano para decretar situação de emergência também em relação às queimadas.
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), já informou que vai ser mais rigoroso com quem insiste em realizar essas práticas, que são criminosas. A partir de agora, quem for pego em flagrante vai ser preso, multado e vai responder processo administrativo. Em todo o Estado, 30 pessoas já foram penalizadas, somando juntas mais de R$ 100 mil em multas.
O Corpo de Bombeiros não consegue dar conta de atender tantas ocorrências. Só em Rio Branco são computadas 50 por dia e mais de 500 focos de calor em todo o Acre. Com isso, a fumaça tomou conta das cidades. Em qualquer hora do dia, é possível ver nuvens de fumaça. A população e o meio ambiente ficam prejudicados.
Na tarde de quarta-feira, um incêndio ao lado do Parque Ambiental Chico Mendes destruiu toda a vegetação. O fogo se espalhou rapidamente e mais uma vez o Corpo de Bombeiros teve que atuar.
Hoje pela manhã ainda era possível ver fumaça na região. Essa rua que corta a área ajudou a evitar que as chamas se espalhassem mais rapidamente. Mesmo após o controle, funcionários do parque jogavam água e utilizavam abafadores dentro da floresta que foi danificada, para afastar a possibilidade do fogo voltar.