O governo do estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), divulgou uma nota nesta quinta-feira (06), para informar que uma investigação foi aberta sobre o suposto envolvimento de policiais penais em um plano de rebelião no sistema prisional ocorrido em julho de 2023. Segundo informações, os policiais teriam recebido suborno para facilitar a fuga de presos durante a rebelião.
“O governo do estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informa que está em andamento uma rigorosa investigação sobre o suposto envolvimento de policiais penais em um plano de rebelião no sistema prisional em julho de 2023. Diante da publicação de informações na imprensa local nesta quarta-feira, 5, ressalta que compete às autoridades responsáveis pelo caso apurar e identificar eventuais culpados”, diz a nota.
Diante da repercussão do caso na imprensa local nesta quarta-feira (05), o governo ressaltou a necessidade de as autoridades competentes investigarem e identificarem os responsáveis. O presidente do Iapen afirmou que a instituição não tolerará qualquer participação de policiais penais em atividades criminosas, colocando-se à disposição das investigações para esclarecer todos os fatos relacionados ao incidente.
“Informa, ainda, que a presidência do Iapen não será conivente ou complacente com eventuais participações de policiais penais em atos criminosos e já se colocou à disposição das investigações para esclarecer todos os fatos pertinentes ao caso. Reiteramos ainda nosso compromisso com a sociedade na busca pela verdade, priorizando a clareza e a justiça”, conclui.
O caso teve início com a morte de um detento no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em circunstâncias inicialmente atribuídas a causas naturais. No entanto, a descoberta de marcas de violência no corpo da vítima mudou o rumo das investigações..
Documentos apontaram que informações sobre a rebelião foram antecipadas pela inteligência da Polícia Militar do Acre (PCAC) em Cruzeiro do Sul, com detalhes sobre o financiamento do plano de fuga com mais de R$ 300 mil provenientes de atividades criminosas na região, supostamente envolvendo policiais militares e penais.
A morte do detento considerado uma queima de arquivo evidenciou as deficiências do sistema prisional e a negligência das autoridades em lidar com as informações disponíveis. Mesmo com alertas prévios, a rebelião ocorreu, o que resultou na transferência das lideranças criminosas para presídios federais e em uma operação nacional para recapturá-los após uma tentativa de fuga fracassada.
Veja nota na íntegra
O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informa que está em andamento uma rigorosa investigação sobre o suposto envolvimento de policiais penais em um plano de rebelião no sistema prisional em julho de 2023.
Diante da publicação de informações na imprensa local nesta quarta-feira, 5, ressalta que compete às autoridades responsáveis pelo caso apurar e identificar eventuais culpados.
Informa, ainda, que a presidência do Iapen não será conivente ou complacente com eventuais participações de policiais penais em atos criminosos e já se colocou à disposição das investigações para esclarecer todos os fatos pertinentes ao caso.
Reiteramos ainda nosso compromisso com a sociedade na busca pela verdade, priorizando a clareza e a justiça.
Delegado de Polícia Civil Marcos Frank Costa
Presidente interino do Iapen