Empresa de ônibus não apoia família
Há 10 meses, o estudante João Vitor sofreu um acidente que mudou a sua vida. O adolescente esperava um coletivo no Terminal Urbano para ir até uma escolinha de futebol.
Nesse dia, segundo testemunhas, o motorista da empresa Via Verde não esperou o menino entrar no coletivo e acabou passando por cima da perna esquerda dele. João precisou amputar a perna e, desde então, faz tratamento por meio do sistema único de saúde.
Segundo a mãe do menino, nunca a empresa prestou qualquer ajuda a sua família. O único apoio que ela conseguiu foi por meio do Ministério Público, um veículo para realizar o transporte do João.
Mesmo assim, ela conta que já ficaram várias vezes esperando o carro para levá-los para a escola, fisioterapia e realizar exames e não foram atendidos. Nessa semana, por exemplo, o João foi deixado pela empresa de transporte na Educação Física, na escola Mário de Oliveira, mas ninguém da empresa foi buscá-lo.
Sem as condições mínimas necessárias, a mãe do garoto explica que apenas precisa de apoio para transportar o rapaz que, por culpa da empresa passou a ter restrições na locomoção.
Nossa equipe de reportagem procurou o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivos do Acre (Sindicol) para falar sobre o assunto. Mas o gerente, Sérgio Pessoa, não estava no local e disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.
Por telefone, o diretor da empresa Via Verde disse que desconhece o assunto e vai procurar a família para resolver o caso.