Negociação no sábado não avançou
Na segunda-feira, os bancários do Acre vão se reunir na Praça dos Povos da Floresta, às 4 e meia da tarde para uma assembleia. O encontro vai pontuar as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A última proposta da federação foi interpretada como “uma provocação” pelos trabalhadores. Resultado: a assembleia deve anunciar greve por tempo indeterminado.
Caso os bancários do Acre não acompanhem o entendimento de outros sindicatos do país e não aceitem a proposta da Fenaban, os bancários entram em greve a partir de 00 da terça-feira, dia 30/09.
O Comando Nacional dos Bancários considera insuficiente os seguintes pontos: índice de 7,35% de reajuste para salário; PLR, vales e auxílios (0,94% aumento real) e 8% para o piso (aumento real de 1,55%). E mais nada.
Dos cinco maiores bancos que atuam no país hoje, dois são públicos. Todos tiveram, de acordo com o sindicato dos bancários, crescimento nos lucros de 16,5%. São eles: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander.
“No entanto, oferecem menos de 1% de aumento real para seus trabalhadores. Os bancários ainda querem aumento real maior para salários, piso, PLR, vales e auxílios”, cobra o sindicato em material de divulgação.
A questão das metas abusivas é sempre outro ponto de negociação sempre reivindicado pelos bancários (e quase nunca atendido pelos representantes dos banqueiros). Não foi diferente durante o encontro de sábado entre patrões e trabalhadores. O argumento da Fenaban é que “a vida tem metas”.