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Presidentes de federações do Acre vão ter que se desgarrar das entidades

Secretário de Esportes tenta mudar realidade para fortalecer modalidades

As mudanças trazidas pela Lei Pelé, vai mudar a realidade comum nas federações de esportes no Acre: a perpetuação dos dirigentes no poder. Tem federação que o presidente está há mais de 30 anos a frente da entidade.

Pelas novas regras da lei, o presidente da  federação vai poder se reeleger apenas uma vez. Fica no máximo oito anos no poder.

As federações do Acre são conhecidas por sempre apresentarem o mesmo presidente. Em raras exceções, as eleições nas entidades mudam a cara dos dirigentes.

Segundo o secretário de Esportes do Estado, Petronilho Lopes, o Pelezinho, as mais conhecidas pela perpetuação no poder são a de: futebol, voleibol e basquete. Essa última, inclusive, a eleição realizada esse ano pode ser anulada pela justiça, e quem sabe depois de 20 anos apareça um novo presidente.

Outra eleição que deve parar na Justiça é da Dederação de Futsal. O presidente eleito, Gilson Albuquerque assume pela primeira vez, mas outro grupo que já esteve no poder quer anular a eleição. Gilson informou que aprova as mudanças na Lei Pelé, e até vai sugerir para que no estatuto da federações conste que o vice presidente também só possa ter uma reeleição, para evitar a trocar de poder.

O secretário de esportes disse que, enquanto as federações ficam no marasmo e brigas internas, o esporte no Acre não sai do esquecimento. Na próxima semana vai propor um grande encontro entre secretários municipais e presidentes de federações para que todos apontem caminhos para mudar a realidade.

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