Devido ao clima chuvoso, os deputados estaduais que fariam uma nova visita o trecho alagado da BR-364, em Rondônia, na manhã desta quinta-feira, 06, decidiram adiar a viagem.
De acordo com o primeiro vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Diniz, apesar das inúmeras tentativas, a Comissão Especial de Investigação da Assembleia Legislativa do Acre não conseguiu dispor de um barco para locação para fazer a travessia.
O objetivo da viagem é conhecer o porto provisório construído no distrito de Abunã, onde operam as balsas que fazem a travessia de produtos para o Acre. Com esse novo trajeto o tempo de travessia chega a 3 horas de duração.
O parlamentar comunista está preparando um relatório para ser entregue à Defesa Civil Nacional. Segundo Moisés, essa 2ª ida ao local da catástrofe servirá de subsídio para a elaboração do documento.
A viagem deve ocorrer na próxima semana. A pretensão da Comissão é convocar representantes dos Departamentos de Engenharia e Economia da UFAC, da Fundação de Tecnologia e OAB/AC, para acompanha-los na visita, haja vista que a Comissão também investiga se enchente está ligada a construção das hidrelétricas e quais impactos econômicos a situação está causando ao Estado do Acre.
“Além dos deputados estaduais, a Comissão Especial pretende contar com a presença da Ufac, da Funtac, do Sindicato dos Engenheiros, da OAB dando o suporte jurídico para que investiguemos as causas dessa enchente”.
Comissão quer indenização
Os deputados estaduais, na manhã desta quinta-feira, 06, se reuniram com representantes da UFAC, Funtac, Corecon, Crea, Ibama, OAB/AC, Fecomércio, Senge e 7o BEC para tratar a respeito da Investigação acerca das causas da cheia do Rio Madeira e consequências na economia do Acre.
O objetivo da Comissão Especial de Investigação da Aleac é fazer um levantamento detalhado a respeito das causas da enchente do Madeira e os efeitos na economia do Acre.
“Estamos reunindo engenheiros, geólogos, economistas e membros da OAB para fazermos um levantamento detalhado das causas da enchente do Madeira e os efeitos na economia do Acre. Vamos usar nosso papel político de investigação para colher depoimentos e dados estáticos, inclusive com oitivas dos presidentes dos conselhos gestores das hidrelétricas”, disse Moisés Diniz.
De acordo com Moisés Diniz (PC do B), que preside a Comissão, caso seja confirmado que devido falhas na construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Madeira, irão pedir indenização pelos prejuízos causados à economia acreana com o isolamento do Estado.
“Depois de identificados os culpados será movida uma ação civil pública por danos materiais para ressarcir os empresários locais que estão tendo muitos prejuízos”, disse.