“Morte por broncoaspiração” apontou o exame
O caso da bebê de 2 meses, Maria Cecilia Pinheiro Souza, veio a tona no mês de março deste ano. Segundo a mãe da pequena, a enfermeira Micilene Pinheiro Souza, a menina havia sido morta pelo pai e pela avô paterna. Na noite do dia 8 de março, a menina foi levada ao hospital, onde teria morrido pouco depois, segundo laudo médico por broncoaspiração.
A produção da TV Gazeta, conseguiu com exclusividade acesso ao laudo de exame cadavérico, ao todo foram realizado 3 laudos.
No laudo do Instituto Médico Legal, consta que Maria Cecilia não apresentava nenhuma “lesão externa aparente”, ou seja, não tinha nenhuma marca de agressão, maus tratos, ou algo do tipo.
A conclusão da perícia é que “o óbito ocorreu por asfixia mecânica por sufocação direta, causada por broncoaspiração, em decorrência de penetração de meio líquido em vias aéreas inferiores”, diz o documento.
Os outros dois laudos foram realizados pelo Instituto de Análise Forense (IAF), um toxicológico para saber se havia algum material tóxico no leite (veneno, droga…), mas foi apontado que não havia. O exame só não conseguiu apontar se o leite era materno, de vaca ou industrializado.
O segundo exame do IAF foi sobre o conteúdo estomacal da bebê, que também não apontou nenhum material tóxico no estomago e intestino da criança.
O inquérito policial ainda não foi concluído. O delegado que cuida do caso, Martin Hessel, adiou para segunda-feira, dia 1° de julho, a coletiva à imprensa para falar sobre o encerramento do inquérito policial do caso.