Polícia Civil tem 40 dias para apresentar compra de materiais
Jociane Evangelista Monteiro, mãe que responde processo por abandono que resultou no falecimento de três crianças de 4 e 2 anos, e outra de apenas 8 meses, no dia 20 de dezembro de 2020, segue aguardando o processo judiciário em liberdade por causa da falta de insumos para realização de exames e continuação do inquérito.
Até o momento, a Polícia Técnica não confeccionou o laudo de DNA. O oficio feito pelo promotor Rui Lino mostra que a Polícia Civil não possui o material necessário para a análise dos dentes e ossos das crianças.
O DNA da mãe Jociane também foi coletado e enviado para o Instituto de Análise Forense no dia 19 de janeiro de 2021, para se descobrir o vínculo genético, entretanto os policiais não possuem os insumos necessários para realizarem a extração do material genético das crianças.
Em documento enviado pelo diretor de Polícia Técnica para Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) informa ainda que o órgão não possui autonomia financeira para realizar a compra dos insumos.
No dia 31 de março, o promotor Rui Lino enviou um ofício à corregedoria da Polícia Civil, e também para a Promotoria Especializada em Controle Externo da Atividade Policial, para que juntas pudessem cobrar da direção da Polícia Civil o laudo das três crianças o mais rápido possível.
O material genérico aguarda há meses a conclusão do laudo, por isso o promotor deu um prazo de 40 dias para que a Secretária de Polícia Civil dê uma resposta sobre a compra dos insumos, já que a falta desses materiais pode também interferir no andamento de outros casos.