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Segurança pública: cúpula reconhece fragilidade

Comandante e delegado-geral confirmam planos de metas

Setembro vai ficar marcado como um dos meses mais violentos dos últimos anos. Vários homicídios e latrocínios, roubo seguido de morte, foram registrados em um curto espaço de tempo.

A onda de criminalidade levou o governo do estado a lançar o Plano Integrado de Segurança Pública. E este foi o principal tema debatido durante o ‘Gazeta Entrevista’ da última quarta-feira, 25.

Participaram do programa o comandante da Polícia Militar, coronel Anastácio e o delegado-geral de Polícia Civil, Emylson Farias. “Temos planos de metas estabelecidas. O momento requer atenção. Por isso, estamos trazendo outros atores da segurança pública”, disse Farias.

Ministério Público Estadual e Tribunal de Justiça do Acre fazem parte o plano. “Não basta encher as ruas de policiais, queremos integrar para tornar o trabalho mais efetivo”, revelou o comandante.

As duas autoridades em segurança são enfáticas ao reconhecer a fragilidade do sistema. Falta policiamento e estrutura para o trabalho das policias. Um mapa da violência foi apresentado pelo coronel Anastácio.

Em número de homicídios, a região do Calafate lidera. Em seguida aparece o bairro Taquari. Segundo o oficial, essas comunidades apresentam facilidades de fugas e esconderijos para os criminosos. O comandante disse que, somente em 2013, a PM já prendeu mais de 7 mil pessoas.

Está em fase final a instalação de 30 câmeras de segurança na capital acreana. Para Emylson Farias, os equipamentos vão ajudar a fortalecer provas de materialidade de um crime. “Todo investimento é bem-vindo”, ressaltou.

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