Vitória de Tião
Com 51,29% dos votos validos, Tião Viana (PT) foi reeleito governador do estado do Acre, contra Marcio Bittar (PSDB) que obteve 48,71%.
Diferença
A diferença entre os governadoráveis foi de 9.851 votos. Dito de outra forma, foi de 2,58 pontos percentuais. O resultado foi apertado. Corrige-se: apertadíssimo!!!! Claro que deve ter um palaciano de plantão pensando um raciocínio tortuoso para dizer o contrário.
Dividido
É óbvio. É evidente: Tião governará um estado completamente dividido. E erra na análise quem pensa que essa divisão é polarizada entre PT e PSDB. No Acre, não é. Aqui, a sigla tem quase nenhuma influência. A população está gritando a procura de um nome; de uma alternativa. Ao perceber segurança, muda. Está dito isto. Não vê quem não quer.
Interior
Como a colune já havia analisado anteriormente, o interior do Acre nunca foi tão valioso. Prova disso é a quantidade de parlamentares que têm base eleitoral nos municípios. Tarauacá e Feijó foram preciosos na vitória petista de domingo.
Apenas três vezes
Está foi à terceira vez que o Acre decidiu uma eleição em segundo turno.
Hegemonia
O resultado desta eleição confirma a hegemonia do PT no estado. Esta é a quinta vez consecutiva que o PT ganha uma disputa do governo no Acre.
Muito tempo
Isso significa dizer que em 2018 o PT completará 20 anos a frente do comando do Estado.
Questionamento
A vitória de Tião vem acompanhada do questionamento: ele venceu porque é realmente a melhor opção para o estado ou porque a oposição mais uma vez demonstrou grande despreparo?
Venceu
O fato é que ele sai deste pleito mais fortalecido. Sua vitória o credencia como um dos políticos mais influentes do Acre, ao lado de Jorge Viana.
Mas…
Embora, a estrela dessa eleição não tenha sido Tião Viana. É bem outra. Fica a dúvida ao leitor.
Brigaram muito
O ponto negativo desta eleição fica por conta dos ataques entre os candidatos ao governo. Perderam mais tempo se acusando do que apresentando seus respectivos planos de governo.
De volta
Quem deve está radiante com a vitória de Tião Viana é o deputado Jamyl Asfury (PEN). Ele dependia da reeleição do petista para dar continuidade às conversas quanto ao seu possível retorno a Aleac.
Retorno
A Igreja Batista do Bosque fez o dever de casa bem direitinho, agora é só esperar a recondução do parlamentar derrotado (leia-se Jamyl) a Casa do Povo.
Deprimente
Lamentável que a politicagem tenha entrado na igreja. Ao invés dos pastores se preocuparem com os seus fiéis, ficam fazendo acordo por debaixo dos panos para eleger ou manter o pastor A, B ou C em determinado cargo.
Absurdo
É um absurdo que pastores utilizem a fé das pessoas para manipularem resultados eleitorais que possam trazer benesses pessoais.
Precisa ter fim
Essa promiscuidade entre política e religião precisa ter um fim rapidamente para não comprometer aqueles que praticam o verdadeiro exercício de fé.
Feliz também
Outro deputado de deve está pulando de tanta alegria é Ney Amorim (PT). A reeleição de Tião garante a ele a presidência da Assembleia Legislativa do Acre.
Vitória de Dilma
Após uma campanha de intensa polarização no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo.
Números
Com 98% das urnas apuradas, Dilma tinha 51,45% dos votos e Aécio, 48,55%.
Menor diferença
A diferença de votos entre os presidenciáveis foi de pouco mais de três milhões. Essa foi a menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização.
Disputa
Antes disso, a disputa mais apertada foi em 1989, quando Fernando Collor de Mello (então no PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por quatro milhões de votos. Na época, Collor teve 53,03% contra 46,97% de Lula.
Bem maior
Nas outras eleições presidenciais decididas em duas etapas, a diferença entre o vencedor e o segundo colocado foi maior. Em 2002, Lula teve 19,4 milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula foi reeleito com uma margem ainda maior: 20,7 milhões de votos a mais do que Geraldo Alckmin (PSDB).
Bem maior II
Já na última eleição, a diferença voltou a se estreitar, e Dilma bateu Serra por 12 milhões de votos.
No poder
Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores vai para o quarto mandato seguido e deverá completar 16 anos à frente do governo federal.