A Justiça do Trabalho deveria olhar com mais bom mais critério a situação dos professores provisórios antes de dar a canetada em relação ao Pró-Saúde. Essencialmente, o problema é o mesmo. Há contratos provisórios de 20 anos.

Bom senso

Em tempos de crise com desemprego rondando, preços subindo e inflação aumentando, o bom senso manda que se defenda o emprego. Refere-se à determinação da Justiça do Trabalho sobre a demissão dos funcionários do Pró-Saúde.

Bom senso II

Afinal, situação bem parecida se verifica na Educação, onde professores provisórios são contratados há 20 anos, já totalizam 90% do quadro, segundo o Sinteac, e nenhuma atitude foi tomada a respeito.

Reação

E o governador sentiu na pele a ira dos trabalhadores em Educação, na manhã desta sexta-feira. Ele foi recebido com protesto que incluiu vaias e apitaço em Tarauacá, onde a greve está mais firme do que nunca e conta com o apoio da população. O governador se meteu numa teia de aranha difícil de livrar, com essa inflexibilidade em relação à Educação. Só tem a perder!

Povo também quer

Presença constante do ex-deputado Roberto Filho na Assembleia Legislativa e a caçada que promove ao presidente Ney Amorim pelos corredores da casa levantam suspeitas que Roberto também quer uma “boquinha”. Afinal, Luiz Tchê, Chico Viga e Hélder Paiva deixaram de ser deputados, mas continuam ganhando pela casa.

Vício do poder

E por falar em ex, parece que o desejo unânime deles é voltar ao poder. Roberto Filho afirma que vai voltar e Hélder Paiva, depois das confusões, ops!, das mudanças na vida amorosa (que falta faz um corretor!), vai recomeçar pelos primeiros degraus: quer ser vereador. Pelo tamanho da produção legislativa, creio que não dá nem para presidente de rua (bairro is too much!)

Às avessas

Quem diria que o Brasil teria uma presidente do PT tão neoliberal e um presidente do Senado, aquele Renan Calheiros (PMDB/AL), de um partido e posições conservadoras com ações progressistas? Pois Renan anda declarando em alto e bom tom que “o ajuste fiscal do governo castiga o trabalhador com juros pornográficos e outros desajustes” (sic). Coisas que o brasileiro sabe muito bem. A novidade é a constatação vir dele!

A casa caiu

E por falar em PMDB, e o Cunha hein? É parte em 22 processos . Três deles sobre crimes contra ordem tributária e falsificação de documentos. Enrolou-se com o doleiro Alberto Youssef e ficou falando sozinho quando anunciou o rompimento com o Governo Federal. O próprio PMDB já declarou que esta é uma posição “pessoal” do deputado. Será que já dá pra cantar- abandonado por vocêêê?

Troféu

E o troféu frase da semana vai para Pardal- “Depois da mulher sapiens e da conquista da mandioca, não há dúvidas de que temos uma rainha louca”.

ONG’s

Representantes da WWF-Brasil estiveram em audiência com o governador Tião Viana. Na pauta, o enaltecimento do empreendimento Complexo de Piscicultura. O que o Governo do Acre quer? O óbvio: que uma das organizações de maior prestígio do mundo coloque o “selo verde” e referende a Peixes da Amazônia S/A como empresa “ambientalmente correta”.

Fatos

Aos fatos: o governador Tião Viana usou como retórica de palanque a ideia de que “o quarto mandato da Frente Popular seria focado na industrialização”. Veio o quinto mandato e, presume-se, o foco continue o mesmo, dado a incipiência da indústria regional. Como essa retórica se relaciona com o fechamento de um dos maiores empreendimentos privados do Acre, a Laminados Triunfo, ninguém sabe ao certo.

Fatos II

Desde 2008, com a crise financeira internacional, o mercado madeireiro no Acre sentiu restrições: Estados Unidos, Europa e Japão passaram a importar menos. Para a Laminados Triunfo, o maior cliente estrangeiro estava na Inglaterra. Em 2013, logo após o incêndio que transformou em fumaça R$ 5 milhões os resíduos de madeira (energia), Jandir Santin, já reconhecia a crise

Sem esconder

Em declaração ao suplemento Acre Economia, em 30 de setembro de 2013, o empresário desabafou: “Você não pode esconder os fatos. Se você é transparente, a sociedade entende melhor os problemas”, relata. “O setor madeireiro do Brasil e do Acre também está vivendo a sua maior crise”, admitiu.

Sem esconder II

E continuou Jandir na mesma reportagem: “Em 2011, as portas se fecharam todas praticamente”, diz. “Estamos há seis anos em uma situação crítica”.

Manejo político

O cenário externo é explica uma parte do drama de Jandir Santin. Mas, há situações internas que precisariam ser melhor explicadas. O manejo político exige diplomacia, sangue frio e um ambiente econômico que “segure as pontas”. Quando o ambiente econômico não é satisfatório, tudo parece desabar.

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