Agruras do cargo
Secretário de Estado de Educação, Marco Brandão, estava visivelmente nervoso na entrevista coletiva que “concedeu” para falar da greve. Também, coitado! Foi obrigado a dar entrevista sem ter o que dizer, uma vez que o governo não apresentou uma proposta e os professores já estão completando quase um mês de paralisação.
Cada um sabe de si
Mas alimentar a ira de um bando de professores que pegam um alto falante e saem pelas ruas expondo os erros do Governo não é o melhor dos calmantes! O Governo do Acre só tende a se fragilizar com essa atitude. E como não se tem que dar conselhos, cala-se a boca. Mas, cabe a observação: o buraco está afundando!
Mas, é Gladson que fatura
O senador Gladson Cameli tomou uma injeção de solidariedade e agora troca telefonemas com a ex-amiga do governo Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação! Quer resolver o problema da greve da Educação, o moço.
El brujo
Dizem que as bruxas não podem se apaixonar porque perdem os poderes. Terá acontecido o mesmo com “el brujo”? Em outros tempos, antes de se chegar a esse impasse “governo x educação”, já teria rolado uns conselhos para evitar a queda no abismo…
Sem chão?
“El rey” anda descontente com aquele setor que tem obrigação de divulgá-lo (bem!). Outro dia chamou a atenção da chefe sem fazer segredo. O pior é que os que estavam próximos ouviram o esculacho.
Carência
Está aberta a temporada de caça a novos filiados. O problema é que por mais que se esforcem, os partidos só conseguem mesmo é pegar piau. Os tubarões não querem saber de dar a cara para bater na política. Preferem os bastidores, onde pelo preço de um, manipulam 3 ou 4 eleitos.
Carência II
Sem nomes de peso para apresentar, os dirigentes partidários tiram fotos com o “zé das couves” e com a “maria das abóboras”, tentando fazer crer que acreditam no potencial eleitoral das feras. Eita, Acre!
IBGE
Mais uma daquelas situações que chutam para longe a ideia de o Acre ser “referência mundial” de alguma coisa. IBGE lança Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. E o Acre está em quarto lugar do país em internações hospitalares por falta de saneamento.
IBGE II
Intrigante é que quando o dado é desfavorável aos governos regionais, as assessorias se apressam em alegar que os dados “estão defasados”. Mas, quando o IBGE constata alguma situação positiva, a pesquisa é aceita com entusiasmo. Essas situações só expõem a pressão a que o IBGE é submetido, o que aumenta ainda mais a responsabilidade com que o instituto conduz o trabalho.
Colheita
A situação não está boa para alguns produtores da região do Alto Acre. Pecuaristas de porte médio para os padrões locais (frisa-se: para os padrões locais) têm se esforçado para fazer o consórcio lavoura/pecuária. Mas, um probleminha básico tem dificultado o trabalho: os tratores do Governo cedidos para fazer a colheita do milho não tem agenda organizada.
Colheita II
Os produtores são honestos em dizer que a estrutura para a silagem é boa e não tem trazido problemas. Mas, o trator só beneficia alguns. Houve prejuízos. A Seap foi procurada. Ninguém no departamento de mecanização foi encontrado para falar sobre o assunto.
Mudança
Aos poucos, pecuaristas do Acre começam a melhorar a relação entre a qualidade do plantel e a busca em dar maior escala de produção. Nessa missão, o gado P.O não é prioridade.
Mudança II
O que importa mesmo é priorizar a genética com forte capacidade de engorda. Em leilões, as rezes são escolhidas pela tabela; não pela estética. O programa mais implantado na região do Alto Acre é o “paint” (Programa de Melhoramento Genético para Bovinos de Corte da CRV Lagoa).
Xapuri
Em Xapuri, terra de Chico Mendes, já tem pecuarista investindo alto na ideia. Talvez em dois ou três anos, já comecem a apresentar números bem distintos da média que atualmente se pratica por aqui. E o que é melhor: sem nenhum vínculo com governos.
Inadimplência
A Receita Federal destroi qualquer discurso otimista. Mais da metade dos 5 milhões de Microempreendedores Individuais registrados no país estão inadimplentes. Até maio deste ano, a média nacional passava dos 53%.
Inadimplência II
No Norte, a situação é a pior. Quem lidera o ranking da inadimplência é o Amapá (74,24%). O Acre está em segundo lugar com 70,15%; Amazonas em terceiro com 69,37%; Roraima, 63,37% e Pará com 62,23%.