A visita do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem cheiro, gosto e pinta de campanha política. Com o desgaste de José Serra e as trapalhadas de Aécio Neves, o goiano vem se firmando como a alternativa do PSDB na disputa pela presidência.

Neo tempos

Interessante observar a aproximação ideológica entre o PT e o PSDB. O líder do governo na Assembleia Legislativa, por exemplo, defende as PPP’s- privatizações brancas. Já o colega dele, do PTN, Raimundinho da Saúde, critica o modelo por precarizar as relações de trabalho e aponta como exemplo o Hospital do Juruá, onde a parceria foi estabelecida, afirmando que não existe forma de controle nem pelo TCE. Segundo o parlamentar, a parceria é nociva aos trabalhadores e para os pacientes. Vixe!

Candidatíssimo

A visita do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem cheiro, gosto e pinta de campanha política. Com o desgaste de José Serra e as trapalhadas de Aécio Neves, o tucano goiano vem se firmando como a alternativa do PSDB na disputa pela presidência do Brasil.

Candidatíssimo II

Se assim não for, como explicar o périplo do tucano pelo Brasil, comemorando o aumento de 10% do PIB de Goiás e o aumento das exportações da produção goiana? Mera exportação de ideias tucanas? O problema é o diferencial entre crescimento e desenvolvimento. Crescer concentrando renda não é desenvolver.

Candidatíssimo III

Marcelo Perillo (PSDB) é tinhoso. Ele entregou 24 escolas públicas para serem geridas pela Polícia Militar e o objetivo é militarizar mais 26 até dezembro de 2016. Imagine escolas onde a gestão, a segurança e a disciplina fiquem a cargo da polícia. E ele disse que não adianta chiarem. Não vai retroceder. E os tucanos enchem a boca para falar da “ditadura do PT”.

Local

Mas, enquanto Perillo se firma como pré-candidato no plano nacional, em âmbito local, o PSDB vai ficando encurralado. Depois da desistência de Socorro Néri, evidenciaram-se as divergências internas. Enquanto o grupo do deputado Major Rocha defende candidatura própria (mesmo que vá de Francineudo Costa, rs), o grupo de Marcio Bittar, defende uma coligação com o PMDB – partido de onde ele, Marcio, saiu.

Pequeno

É voz corrente nos bastidores políticos que o PSDB do Acre está ficando pequeno para acomodar o deputado Major Rocha e o ex-deputado Marcio Bittar. É como a bolha imobiliária. Uma hora vai estourar. Os interesses são diametralmente opostos.

Marketing

A moçada do PT não aprende. Se burrice doesse andariam pelas ruas gritando. Pixaram o asfalto em frente à Aleac com um “Fora Sinhasique”, em vermelho, para o ato pró- Dilma, realizado ontem. Prontamente, a parlamentar fotografou e postou nas redes sociais, que sai mesmo. Sai da Aleac para a Prefeitura de Rio Branco. E, agradece pela campanha.

STF

O Supremo Tribunal Federal tomou partido. O mantra de que “decisão da Justiça não se discute, se obedece” é sempre lembrado. E tem que ser cumprida mesmo. Mas, gritem o quanto quiserem os novatos na Lei os aspectos técnicos da corte. O teatro que aconteceu ali ontem foi um drama político.

Retorno

O retorno do deputado Leonardo Picciani (PMDB/RJ) à liderança do partido na Câmara pode ter consequências para a política local. A primeira é que a partir de agora, fica inviabilizada a participação do deputado Flaviano Melo (PMDB/AC) na Comissão Especial. E, ato contínuo, os cargos federais que o parlamentar indicou por aqui estão por um fio (para a risada frouxa do líder do PT na Câmara, Sibá Machado).

Retorno II

A segunda consequência diz respeito à performance da deputada Jéssica Sales (PMDB/AC). Ela reforçou a tropa de defesa de Picciani à liderança. É evidente que a moça, em questões políticas, não responde por si. A letra dela é desenhada pelo punho do pai. O que sugere relação nada amistosa entre Vagner Sales e o vice-presidente, Michel Temer, antes tão amigos.

Sugestões, críticas e informações: quentinhasdaredacao@gmail.com

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