Chega pra lá, dado pelo deputado Rocha (PSDB), nas pretensões de Marcio Bittar disputar o Senado nas próximas eleições, empurrou o birrento tucano de volta para o PMDB, onde se criou. A volta não está definida, mas há movimentação nos bastidores.

Pegando vento

Candidatura de Fernanda Hassem à Prefeitura de Brasileia vem ganhando adesão popular a cada dia. Seu adversário, o PMDB, não se entende e o outro possível adversário, o PP, já foi descartado pela estadual do partido que decidiu apoiar o PMDB da fronteira. Com isso, o PT reina absoluto e além da prefeitura, pretende manter a bancada de 4 vereadores. Três deles, mulheres.

Pegando vento II

Fernanda Hassem nada de braçada porque o prefeito Everaldo Gomes (PMDB) anunciou que vai tentar a reeleição, mas, fonte da coluna garante que ele foi rifado pelo partido. O outro que se apresenta como candidato a prefeito pelo PMDB nem filiado foi. Falamos do advogado Valadares que se desfiliou do PCdoB para disputar o cargo pelo PMDB e acabou sem partido. O PMDB acabou não formalizando a candidatura dele.

Bicho pega

Em Cruzeiro do Sul, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, a confusão está posta. Iderley Cordeiro, que tem o apoio do prefeito Wagner Sales (PMDB), está em primeiro lugar nas pesquisas, seguido de perto por Henrique Afonso (PSDB). Em terceiro vem Josa da Farmácia (PTN), apesar da FPA, não ter dado a palavra final sobre a candidatura dele.

Bicho pega II

Josa, segundo moradores de Cruzeiro do Sul, é quem tem maior chance de virar o jogo. Entretanto, a força de Cesar Messias (PSB), dentro da FPA, está impondo outra candidatura. Josa, que ainda tem esperança de ser o abençoado, conta com o apoio do colega de parlamento Jonas Lima (PT), que por sua vez reclama de nem ter sido consultado sobre a escolha.

Chega pra lá

Chega pra lá, dado pelo deputado Rocha (PSDB), nas pretensões de Marcio Bittar disputar o Senado nas próximas eleições, empurrou o birrento tucano de volta para o PMDB, onde se criou. A volta não está fechada, mas existe uma movimentação nos bastidores. Não se sabe se o PMDB, nessa altura do campeonato, ganhando todas (nem que seja no tapetão), vai aceitar Bittar de volta.

Chega pra lá II

Bittar não admite nada menos que a função de comandante, esteja onde estiver. Mas, o PMDB, tem dono que se chama Flaviano Melo. Pela lógica, dois bicudos não se beijam. Aguardar pra ver. Fato é que conforme a coluna adiantou meses atrás, a situação de Bittar no PSDB é insustentável.

Conflito

A volta de Bittar ao PMDB para ser candidato ao Senado, esbarra na mão de ferro de Wagner Sales, que há 8 anos vem se preparando para essa disputa. Pelo que se sente, no meio político, o destino de Marcio Bittar será, portanto, o PPS, uma espécie de partido da família, que Márcio deixou sob a administração do irmão dele, Edson.

Lógica

O “chega pra lá” lembrado pela coluna apenas reforça uma lógica dentro do PSDB que ficou evidente a todos. Na campanha em que Rocha se elegeu deputado federal, era raciocínio corriqueiro nos bastidores dos ninhos tucanos: “Rocha se elegeu sozinho”, alfinetavam os simpatizantes do Major evidenciando a “falta de apoio”. Até registros fotográficos da dupla Bittar-Rocha é difícil de encontrar.

Nuvens

Como já foi dito que a política é feito nuvens, Rocha se elegeu, Bittar pegou balsa. Rocha assumiu a presidência do partido no Acre. Bittar criou Facebook. E a diferença foi aumentando.

Será?

Será que os militantes do PMDB abraçariam Bittar novamente? Será?

A Bélgica é aqui?

Agora, pronto! O Acre é a Bélgica dos trópicos. A visita do embaixador da Bélgica, Josef Smets, se surpreendeu por não encontrar índios nus no meio da rua e, pelo princípio do “savoir faire”, tascou-lhe o Acre como “exemplo global”.

Calma

Nesses casos de visitas ilustres que elogiam “a política pública executada no Acre”, o Gabinete Civil deveria ter mais cuidado com o que divulga e valoriza. É claro que um embaixador, nas condições de uma agenda absolutamente cordial, vai elogiar, fazer declarações laudatórias, ser simpático. Isso é quase um depoimento de simpatia. Não uma declaração política.

Já pensou?

Já pensou, leitor, dizer que o Acre foi “escolhido” para a visita porque as políticas públicas implementadas aqui se aproximam com a realidade belga? É demais, não é? É abusar da inteligência do cidadão.

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