Top secret
Depois da nota do PSDC, isentando o governador Tião Viana (PT) de qualquer responsabilidade na tentativa de intervenção no partido, os representantes dos “nanicos” colocaram as barbas de molho. Realizaram uma reunião escondida hoje pela manhã e entraram em pânico quando a imprensa os descobriu. A ordem é ninguém falar nada.
Questionamentos
Não são muitos os questionamentos. A imprensa só quer entender a confusão: se o PSDC está fora da Frente Alternativa e se o único deputado do partido (Eber Machado), está dentro. Caso contrário, para onde vai Eber? Não poderá ir para a oposição, porque o grupo afirma não ser oposição, nem será aceito em partido da base, por motivos óbvios. Ao que parece o REDE, não está querendo pescar esse peixe…
Em São Paulo
Afonso Marques, presidente regional do PSDC (aquele que assinou a nota em defesa do governador), está em São Paulo. Ele foi convocado para uma reunião com a executiva nacional do partido. Tanto pode voltar expulso do PSDC, como bem assentado na função de seu representante-mor no estado. Em princípio tudo é possível, embora nada seja provável!
REDE
Fonte da coluna comenta que é inegável a aproximação do deputado Jenilson Leite (PCdoB), com o REDE de Marina Silva. E, lembra que não foram os votos dos comunistas que elegeram Jenilson. Os comunistas estavam preocupados com as campanhas de Moisés Diniz e Eduardo Farias. Jenilson não se afina muito com a direção local do partido e parece estar tentando voos solos e mais altos que o grilhão comunista permite.
Tião
Em que pesem as mágoas e reclamações, o governador Tião Viana (PT) não fez nada demais nesse caso dos “nanicos”. Intervir em partidos é coisa normal na política. Usar quem se deixa usar é usual em todas as atividades. Por isso, não adianta quererem colar a pecha de “traidor”.
Chumbo grosso
Agora, chumbo grosso mesmo contra a FPA, vem lá das bandas da CGU. O relatório deles sobre as obras da BR, trecho Sena Madureira/Tarauacá, conclui que houve corrupção. E pior, que o DNIT foi omisso. Vôôte!!!!!
Educação
O negócio não está pra brincadeiras. O custeio da máquina pública está em tamanho grau de dificuldade que o reflexo é óbvio. Escolas com fossas entupidas, salas de aula sem climatização e ventiladores queimados. Os alunos reclamam, a diretora mostra aparelhos de ar condicionado novos, encaixotados. A diretora explica: “Eu mando instalar, mas só se ajeitarem o transformador, senão vão queimar todos”.
Educação II
E quem disse que a instalação/manutenção de transformador é feita? Cadê dinheiro para fazer? O fato é que na sala de aula, professores e diretores trabalham no limite. O sistema só não espatifa de vez pela dedicação dos educadores. Só por isso.
Água
E, falando em custeio da máquina… essa situação dos policiais terem que tirar dinheiro do próprio bolso se quiserem tomar água nos batalhões é de lascar! O corte (ou suspenção ou diminuição) de galões de água para quem corre o dia inteiro atrás de criminosos é, no mínimo, um erro.
Gasolina
Mas, não é só com água que se oferece condições de trabalho ao policial. Como é que se persegue criminoso com viaturas sem combustível? Ou com pouco combustível? As rondas, além de manterem a sensação de segurança na comunidade, são instrumentos eficazes no combate ao crime. Se há racionamento de combustível nos batalhões, como é que os policiais vão perseguir bandidos? Os profissionais de segurança pública são outros abnegados que mereceriam mais atenção.
Lá vem…
Aí, ao se fazer essas observações, sempre tem aquele assessor mais afoito que abarca o raciocínio automático: “Ah! Bom era no tempo que os salários atrasavam três meses…” Bom, não dá nem para comentar. É mais fácil rir.
Apagões
Na quarta-feira, o governador Tião Viana se encontra com o empresário Paulo Santoyo, da Acre Aves para discutir a situação da produção de frangos após apagões. Não está confirmada a participação de representantes da Eletrobras Distribuição Acre.
10 mil
Com o apagão de domingo, subiu para 10 mil o número de cabeças de frango que não suportaram o calor na região do Alto Acre. Sem energia elétrica, os pequenos produtores (que não têm gerador) perdem toda produção.