Confederação Nacional do Comércio prevê um Dia das Crianças menos colorido, com queda de 2,8% das vendas.

Tom

O tom do presidente da Federação do Comércio do Acre, Leandro Domingos, está um pouco acima. Normalmente uma pessoa recatada e de falas muito calculadas, ele não escondia a insatisfação ao analisar as medidas do Governo Federal no que se refere às consequências diretas dos ajustes no Sistema S.

Ingerência

“O Sistema S não vai tolerar essa ingerência”, abarcou. A “ingerência” diz respeito à abocanhada que o governo da presidente Dilma Rousseff quer realizar nos recursos do Sistema S. Nada menos que 30%.

Ives Gandra

Sobre essa “ingerência”, o especialista em lei Ives Gandra Martins lembra o seguinte detalhe em recente artigo escrito no jornal O Globo: “Reza o artigo 240 da Constituição que: ‘Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical’”.

Intocável

Traduzindo em português rasteiro: “Sr. Governo Federal, não mexa nesse dinheiro. Ele não lhe pertence. É dinheiro privado. É dinheiro da relação entre patrão e empregador”.

Insegurança

“Isso traz uma imagem ruim para o país. Uma imagem de insegurança jurídica muito grande que não é boa para ninguém”, alerta Domingos.

Para piorar

Para piorar a situação, a Confederação Nacional do Comércio prevê um Dia das Crianças menos colorido, com queda de 2,8% das vendas.

Cabeças vão rolar

O anzol nos olhos do deputado Eber Machado (PSDC) era sustentando por 16 cargos: 13 no Governo do Acre e 3 na Prefeitura de Rio Branco. O anzol não existirá mais. O parlamentar é persona non grata no Palácio Rio Branco por ter exposto uma situação que, até agora, tem demonstrações evidentes de ter sido verdadeira pelos gestos da executiva nacional do PSDC. O deputado, até agora, não mentiu: é o que grita o gesto do presidente José Maria Eymael.

O que resta

O que resta a Eber Machado? Se agarrar com unhas e dentes à sua base eleitoral. Visitá-las, mimá-las e, do jeito que o contexto político permitir. Dessa forma garantir alguma “liberdade” do seu verbo na tribuna do parlamento.

Eduardo Braga

A pressão em cima do ministro das Minas e Energia foi grande por parte da bancada federal acriana no Congresso. Entre os nobres, tem quem esteja sorrindo com os cantos da boca ao ver o aperreio do amazonense.

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