Ciumeira I
Crescimento político do deputado Ney Amorim (PT) vem provocando uma ciumeira danada dentro do partido. À boca pequena, os puxas-sacos, correção, os “mais chegados” ao governador Tião Viana (PT) já espalham que Ney quer o lugar do governador.
Ciumeira II
Com uma carreira meteórica, Ney é o único quadro do PT que está na confortável posição de poder escolher a função que vai concorrer. Por vontade dele, a uma vaga de deputado federal; por incentivo do seu grupo político, ao Senado; mas, tem quem o aponte como futuro prefeito de Rio Branco.
Poderosa I
Desafetos políticos apontam a chefe do Gabinete Civil, Márcia Regina, como “a poderosa” dentro do staff do Governo. Além do PV, a moça dominaria- sem dó nem piedade- o PHS.
Poderosa II
Apesar do partido dela não ter nenhuma expressão no Acre (e pouquíssima no resto do país), ela consegue se articular como poucos. Em Tarauacá, por exemplo, as primeiras nomeações que saíram foram as indicadas por ela. Só muito depois, as lideranças da região foram contempladas.
Vacilo I
Foi preciso a deputada Eliane Sinhasique descobrir que o Governo do Estado não cumpre a lei que estabelece o investimento obrigatório de 30% do total das receitas em Educação, para que o líder do governo descobrisse que a lei é inconstitucional.
Vacilo II
O resultado dessa pendenga vai ser interessante. A lei criada por Naluh Gouveia na Aleac poderá ser cassada por Naluh Gouveia conselheira do TCE, caso seja realmente contestada.
Suframa
A greve da Suframa depende dos humores de Brasília. O veto da Medida Provisória 660, referente ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria deve ser apreciado nesta terça-feira pela Câmara dos Deputados.
Suframa II
Sem querer adotar argumentos de sindicalistas, mas o fato é que os servidores toleraram mais do que a razoabilidade exige: combinava-se uma coisa com o Governo Federal e o Governo não cumpria. Foi assim por três ou quatro vezes. Tem uma hora que a corda fica tão tensa que a greve é o único remédio. Torcer para que a situação se normalize.
O difícil
O difícil mesmo é fazer com que parlamentares do Sul e Sudeste compreendam o que é a Suframa. Da Amazônia, só entendem o que é exótico.
Amac
Associação dos Municípios do Acre estuda a possibilidade de entrar com uma ação na Justiça para reaver recursos que os municípios deixaram de receber por conta da isenção do IPI ofertada pelo Governo Federal.
Amac II
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é basicamente uma composição de IPI e Imposto de Renda. Estima-se que o companheirismo que tinha como mote aquecer as vendas da linha branca e automóveis fez com que deixasse de circular por aqui cerca de R$ 168 milhões. É uma estimativa. Será que a Amac vai ter condições políticas de sustentar essa pendenga jurídica com o Governo Federal?
Por enquanto
Mas, por enquanto… isso está apenas no nível da intenção. Muita conversa sobre o assunto deve acontecer.
Silêncio
Informações saídas das pranchetas oficiais calculam que o PIB do Acre saiu de um patamar de R$ 2,8 bi em 2002 para algo em torno de R$ 12 bi em 2012. Pode até ser verdade, mas o silêncio em torno do cálculo do PIB é tamanho que um salto desse estimula a desconfiança.
E o Acre?
Viagem da presidente Dilma Rousseff já rendeu uma boa novidade: liberação do comércio de carne in natura para os Estados Unidos. Pelo que foi noticiado pela agência oficial do Governo Federal, 13 estados que estão em áreas livre de aftosa com vacinação podem vender para os Estados Unidos.
E o Acre? II
E o Acre nesse cenário? Tem volume de abate e tem escala de produção? Fala-se muito da qualidade da carne acriana? O “diferencial” da criação a pasto é valorizado pelo mercado norteamericano?
“Já tentei partir”
No ritmo das falsas polêmicas que rolam em redes sociais, assessores do governo voltam a fazer “defesa” da ficção chamada “turismo no Acre”. Tem de tudo. E tudo beirando o hilariante. Um jornalista que adotou o Acre para viver, ao perceber o debate, lembrou: “Quando eu cheguei aqui, eu tentei partir pelo Acre, mas é difícil, ó!”