Audiência Pública
Decididamente, Rio Branco virou a sede oficial das audiências públicas. Não bastasse a realizada há menos de 15 dias para debater os problemas decorrentes dos apagões e o alto preço da tarifa de energia elétrica, ontem foi realizada mais uma, sobre o mesmo assunto. E hoje, outra, sobre a obrigatoriedade de pagamento das pós-graduações nas universidades públicas.
Audiência Pública II
Qual a solução prática que sai dessas audiências públicas? Nenhuma! A de ontem enxugou gelo, como sempre. Da depuração da exaustiva exposição técnica dos representantes do ministério de Minas e Energia só sobrou uma coisa: o problema foi na distribuição e não na geração de energia e eles estão buscando meios de resolver o problema, mas o Acre terá que conviver com essa situação até 2018. É mole?
Abusos
Sobre os abusos cometidos pelas distribuidoras, que vão além do alto preço cobrado, nenhuma palavra. Por exemplo, os moradores da zona rural pagam taxa de iluminação pública, exceto os de Assis Brasil e Brasileia, onde uma lei municipal acabou com a farra. E olhe que isso não é cumprimento de promessa de campanha, como a de um antigo candidato ao Governo do Acre na década de 1980, que prometia colocar rede de energia para iluminar os seringais, para que os seringueiros pudessem aposentar as porongas. Vôte!
Abandono
A reclamação sobre o abandono em que se encontra a Seaprof é geral. Vai dos funcionários aos usuários da secretaria. O prédio está caindo aos pedaços. Não tem ninguém para fazer a limpeza. Nem papel higiênico tem nos banheiros. A diretora administrativa (esposa de um deputado da base de sustentação do governo), ao que dizem, só está interessada em seu próprio visual. O cabelo da moça, ao contrário da secretaria, é impecável!
Abandono II
E por falar em Seaprof, e já que perguntar não ofende, o que faz em um espaço público, uma cooperativa (SICOOP) que, aliás, até faz empréstimos pessoais mediante pagamento de juros (agiotagem?); um restaurante e duas salas “cedidas” para associações?
Preocupante
População reclama muito do preço cobrado pelas cópias dentro da OCA. Segundo eles, enquanto nas outras copiadoras (xerox) uma folha custa 0,7 centavos, na da OCA não sai por menos de 15 centavos. Observando que as filas para conseguir uma cópia são quilométricas, pergunta-se qual o critério utilizado para ceder o espaço para essa empresa. A revolta é geral e o governo se desgasta sem necessidade quando deixa a coisa correr frouxa.
Briga de polícias
Era só o que faltava! Em vez das polícias se unirem para combater a bandidagem, brigam entre si. Essa história de dar ou não dar o número do telefone pessoal para o delegado, jamais poderia resultar numa celeuma dessas, com prisão de militar pela civil e ameaça de invasão da delegacia pelos militares. Francamente! Será que valia a pena?
Sobre segurança
A Secretaria de Estado de Segurança Pública tem mapeamento detalhado do mapa da criminalidade no Acre. Na Capital, é óbvio que a região da Vila Acre, Santa Maria, Santa Inês, Taquari e adjacências é uma das mais violentas. Basta acompanhar o noticiário policial para constatar isso.
Sobre segurança II
Então, qual motivo para não se estruturar melhor o Segundo Batalhão? Onde estão os quadricículos que faziam as rondas nos ramais da região?