Senado
O cenário para a disputa ao Senado pelos partidos de oposição está, no mínimo, perigoso. No páreo, disputando para quem quiser ver: Petecão (PSD), Vagner Sales (PMDB) e Marcio Bittar (PSDB). Mas, não se admire o leitor se no meio desse trio o nariz de outro tucano aparecer: Major Rocha, presidente do partido no Acre.
Refém?
Rocha tem um raciocínio que incomoda os partidos de oposição: “O PSDB não pode ficar refém do PMDB no Acre”, afirmou o tucano em uma breve e informal visita à redação de A Gazeta.Net na tarde de sexta-feira.
Refém? II
“O Vagner [Sales] pode querer o Senado; o Marcio [Bittar] também tem legitimidade para pleitear a vaga, mas adianto que nada está resolvido”, pontuou. “Pode até haver surpresa”, disse, rasgando a boca em um discreto sorriso como se estivesse olhando a própria imagem.
Renovação
Um fato: os atuais partidos de oposição não conseguiram renovar os quadros. Não oferecem alternativas ao eleitor. As poucas que surgiram, o eleitor acatou: Gladson Cameli (PP), Eliane Sinhasique (PMDB), Wherles Rocha (PSDB), Jéssica Sales (PMDB), Gehlen Diniz (PP).
Renovação II
É preciso acreditar na capacidade de discernimento do eleitor. Mesmo o eleitor desqualificado e vulnerável, como é o eleitor acriano. Um instrumento para concretizar a formação de novos quadros políticos são os institutos que os partidos têm. Quem não souber usá-los ficará teimando com as mesmas apostas que, a cada eleição aparecem com cabelos cada vez mais brancos.
Cãs
O problema não são os cabelos esbranquiçarem. As cãs são até símbolo de maturidade e, em raros casos, Sabedoria. O problema são as ideias quando envelhecem e se cristalizam.