Deracre não renovou o contrato provisório que mantinha nos quadros do órgão 200 motoristas de caminhão e de máquinas pesadas. Foi um deus-nos-acuda para que caçambeiros e tratoristas não paralisassem a Capital bloqueando as pontes.

Lá…

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, no dia em que a bancada do PT fechou a questão pela continuidade das investigações contra Cunha. É chantagem no balde!

… como cá

Na Assembleia Legislativa do Acre, o jogo é parecido. Os deputados Nelson Sales (PV) e Eber Machado (PSDC) trocam mensagens cifradas o tempo todo, em pronunciamentos. Nelson dá recados do tipo “Pare. Se continuar, vamos abrir a caixa de Pandora e você vai se lascar”. E, pelo menos por enquanto, Eber responde com mais denúncias, mostrando que vai mesmo para o confronto. O jogo é bruto!

Cresceu

O grupo de 30 deputados federais do PT que estava rebelado contra a orientação do partido, que era proteger Cunha, para evitar a retaliação em relação à presidente, cresceu em ritmo vertiginoso. Até às 10 horas desta terça-feira, poucos tinham tido coragem de assinar o documento intitulado “Pela ética no parlamento brasileiro” que exigia a continuidade da representação contra Cunha. A medalha Coragem vai para Raimundo Angelim (PT) que, além de assinar, ainda postou nas redes sociais.

Interesses

Fonte da coluna garante que a manifestação dos caçambeiros é parte de um projeto eleitoreiro, que está em curso para eleger o presidente do Sintraba. Júlio Farias, presidente do sindicato dos caçambeiros, que se re-filiou ao PCdoB, vai disputar uma vaga na Câmara de Vereadores.

Preocupante

As disputas internas na oposição estão preocupando as cabeças mais experientes dos partidos. O presidente da executiva municipal do PMDB, deputado Chagas Romão, por exemplo, anda mendigando ajuda para evitar o confronto direto entre a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) e o deputado Major Rocha (PSDB). Chaguinha anda perdendo o sono com a possibilidade de racha entre os dois partidos.

Iôiô

O pedido de impeachment da presidente do Brasil teve o efeito de um tsunami que balançou todos os partidos. A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por exemplo, marcou e desmarcou várias vezes entrevistas para programas de TV. No final, talvez depois de muito aconselhamento, resolveu mostrar a cara.

Erramos

Por um erro de digitação, a coluna publicou que militantes do PTN participaram da manifestação contra o ex-presidente Lula, na inauguração do Dom Porquito. Na verdade, quem participou foi o PMN, inclusive com a presença de sua presidente Valdete Souza. A coluna agradece a correção feita pelo atento leitor Leandrius Muniz. Feito o registro.

Alô, Depasa

Os moradores do bairro Santa Inês dizem que há mais de dois meses a água não chega em suas torneiras, ao contrário da conta que não atrasa nem um dia. A coluna recebeu um e-mail da Comissão de Moradores do bairro Santa Inês com a reclamação.

Trio

Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. O trabalho desses três nada inexperientes “pensadores do Direito” resultou na peça jurídica que fundamenta o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Resumo

Correndo o risco de ser simplista, mas o que diz o pedido dos três juristas? O documento acusa o governo de ter cometido pedaladas fiscais no ano de 2014. O Governo Federal teria emitido decretos de gastos suplementares sem a autorização do Congresso.

Simbólico

Nada mais simbólico do que ter saído das mãos de Bicudo uma peça em que responsabiliza o governo petista de irregularidades. Hélio Bicudo já foi uma referência do PT… de outros tempos.

13º

O governador Tião Viana concede entrevista coletiva nesta quinta-feira para anunciar pagamento do 13º do funcionalismo público. Vai citar o Rio Grande de Sul, São Paulo etc etc. O Governo do Acre calcula que serão R$ 350 mil circulando nesse fim de ano por aqui.

200 do Deracre

Deracre não renovou o contrato provisório que mantinha nos quadros do órgão 200 motoristas de caminhão e de máquinas pesadas. O contrato era de 9 meses e foi renovado por outros noves. Passados 18 meses, o prazo acabou e o governo não renovou. Alguma irregularidade? Não. Nenhuma. Tudo dentro da legalidade.

Mas…

Mas, o problema é que situações como essa do Deracre é que arrebentam com qualquer retórica oficial a respeito de só admitir o cenário de crise quando é conveniente. Foi um deus-nos-acuda para evitar que esses caçambeiros e tratoristas não bloqueassem as pontes e paralisassem a quase já parada Capital. Seria o espatifado geral. O fato é que a crise é sistêmica e está disseminada. Não admiti-la é subestimar a inteligência alheia.

Ou será…

Ou será que a decisão de deixar o Natal de 200 pais de família mais pobre foi por puro capricho? Claro que não. Dizem os entendidos que o primeiro passo para um doente se curar é admitir a doença. Para superar a crise, não seria necessário admitir a crise e parar com a retórica de êxitos duvidosos e pontuais?

Janeiros

Eita! Lá vem ele. Saiu do jornal A Gazeta e sobe as escadas da tevê e do site A Gazeta.Net. O Gaiato jura que teve que pagar uma conta na Sefaz. “Olhei bem de com força para um lado e vi um diretor no canto da parede. Fui chegando… fui chegando… e ouvi o cabra rezando”. Diz o Gaiato que a prece do diretor da Sefaz era mais ou menos assim: “Santo carbono que estás no céu… santificado seja …” Segundo o Gaiato, o diretor justificou a reza da seguinte forma: “Meu amigo, depois do pagamento de dezembro, 13º, tem janeiro pela frente”.

Janeiros II

“E que o Carbono tem a ver com isso, Gaiato?”. Descendo as escadas, rindo, ele abarcou. “Deixa pra lá!”

Sugestões, críticas e informações quentinhasdaredacao@gmail.com

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