UFC feminino
Erra a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) em atacar as colegas parlamentares. A frente de batalha é outra. Um pequeno grupo de 4 contra 20 precisaria ser mais unido. Entre as outras três, não se registra nenhuma disputa.
Faniquito
Os deputados Eber Machado (PSDC) e Eliane Sinhasique (PMDB) tiveram um faniquito por não terem sido avisados do lançamento do prêmio de jornalismo da Assembleia Legislativa ocorrido ontem. Sofreram os ouvidos do presidente do poder Ney Amorim e os do assessor de comunicação da casa, jornalista Rutemberg Crispim.
Resultado
Foi rápido o resultado da reunião a portas fechadas, realizada na manhã de ontem, na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa. O presidente da comissão, Heitor Júnior (PDT), que teve a casa assaltada na semana passada e que propôs uma audiência pública sobre o tema, hoje foi o primeiro a usar a tribuna da casa. E o fez, para mostrar a eficiência do combate à violência. “Égua!”?
Evidente
O distanciamento do deputado Jesus Sérgio (PDT) da FPA fica mais evidente a cada dia. Na sessão de terça-feira, ele entrou com um requerimento pedindo informações sobre as obras que estão paralisadas. Pedido que o Executivo está acostumado a ver, vindo da bancada de oposição. O tucano Luiz Gonzaga, já antevendo a assinatura de Jesus no pedido de CPI da BR, é que está gostando da mudança.
Cobranças
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) é outro que não se contém e, vez por outra, aparece com uns pronunciamentos mais adequados à oposição. Hoje, por exemplo, ele usou a tribuna para fazer uma crítica velada à escolha do novo secretário de Saúde, Gemil Júnior. Raimundinho disse textualmente que para dirigir a pasta tem que ser alguém que entenda minimamente do funcionamento da Saúde. Depois remendou, desejando sorte ao secretário. Mas, o que foi dito, foi dito.
Foco
E, por falar em saúde, pais de alunos da escola infantil Menino Jesus, localizada no centro da cidade, afirmam que a escola virou um criadouro de Aedes aegypti e de disseminação de dengue, zika e chikungunya. S.O.S Saúde. A coisa tá braba!
Apreensão
A esposa do ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB) chegou a ser levada para a sede da Polícia Federal. O carro em que ela vinha de Sena Madureira foi interceptado. Foram encontrados 3 Kg de cocaína. Ela foi liberada em seguida, com a explicação que o carro foi contratado para trazê-la à Capital. Gente de Sena Madureira afirma que o condutor acusado sempre é visto na casa do ex-deputado a quem presta serviço.
Apreensão II
A princípio tudo é possível, embora nada seja provável. Pode ser o condutor o único culpado. Pode não ser. Pode ser uma armação, contra o ex-deputado e candidato a prefeito, desafeto do governo. Pode não ser. Ninguém aqui arrisca um tostão furado por nada.
Hummmm
E esse número de 164% de aumento nos casos notificados de dengue na Capital, hein?!!!! Número massificado e divulgado pela própria assessoria que, dias antes, disparou release a todas as redações falando de redução. Um matuto que visse essa história tiraria o chapéu, coçaria a cabeça e diria… “Rapaz… tem coisa estranha aí!”
Gaiato
O Gaiato, que passava perto do matuto, não aguentou: “Mas, homi, disseram outro dia que havia diminuído 98% os casos e que ‘Rio Branco era referência no combate à dengue’…!” Gaiato, rapaz, deixa de ser inconveniente! Que coisa!
Desempenho
O clima entre diretores da Secretaria de Estado de Educação e diretores de escolas foi pesado. Não por questões salariais, DVP, reajustes… nada disso. A razão era técnica. O desempenho dos alunos no Sistema Estadual de Avaliação e Aprendizagem foi péssimo.
Desempenho II
O nervosismo estava na cara dos gestores da SEE. É um reflexo. Os alunos há muito perderam o encanto pela escola. Não é a partir dali que eles vislumbram “melhorar de vida”. As referências foram sendo construídas fora da escola e sem nenhuma relação com o Ensino e com o Conhecimento.
Analfabetismo (relato de uma frustração)
Para que o leitor veja o grau de (des)comprometimento do Estado com a Educação: diretor buscava uma forma de manter a escola ocupada no fim de semana. “O que vou fazer?”, pensava. Teve um insight: “Vou colocar turmas de alfabetização! É claro! O Governo está com um programa específico… quer erradicar o analfabetismo… os alunos vêm, as professoras já trabalham aqui mesmo no apoio e estão cursando Pedagogia… vai dar certinho!”
A conversa foi feita com as orientadoras (que ficaram empolgadas). Elas saíram inscrevendo as pessoas do bairro que queriam ser alfabetizadas. “Puxa! Vou aprender a ler”, alguns diziam, alegres.
O diretor faz o contato com os responsáveis pelo programa anunciando a boa nova. Afinal de contas, pelo menos duas turmas poderiam ser formadas. O relato ao gestor foi feito. E a resposta foi a seguinte: “Nós vamos atrás do dinheiro ainda! Me passa o teu telefone que eu faço contato!” E assim a escola vai se distanciando da comunidade.
Resposta
Um burocrata de plantão se apressa em dizer que o governador esteve em Brasília na segunda-feira em audiência com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, e que conseguiu verba para o programa.