É o sindicato que deveria pressionar o Governo do Acre que prometeu abrir o debate para saber como a reforma do Ensino Médio será executada aqui. Resta saber se há gente dentro do Sinteac com condições de fazer isso.

Para todos

Um rescaldo dessa série de agendas do governador Tião Viana pelo interior do Acre: em Santa Rosa, é de praxe a revista dos passageiros que chegam á cidade por agentes do Exército. É uma conduta aplicada a todos. Mas, esqueceram de avisar ao governador do Estado. Ele não permitiu que a soldado revistasse a mochila como faz com todos.

“Sabe com quem…”

O governador Tião Viana não disse, mas a postura dele, ao usar da autoridade para não ter o mesmo tratamento que os demais cidadãos assemelha-se muito ao “sabe com quem está falando?”

Aí…

Nessas condições, o senador Sérgio Petecão que passou pela pequena cidade também não deixou barato: subiu em dois gradeados de Coca-Cola e tascou-lhe o espírito republicano em tom de comício dos velhos tempos. “A regra que vale pra um vale pra todos”, ensinou, para aplauso da pequena claque presente.

Falta muito

Somente nesta quinta-feira (29), uma semana depois de o presidente Temer ter anunciado as mudanças no Ensino Médio, o Sinteac quebrou o silêncio em relação ao assunto. E o fez não pela mão própria, mas pela da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Impressão

Em relação ao assunto, a impressão que o Sinteac passa não é boa. A imagem que fica é que quando o que está em pauta é reajuste salarial, plano de cargos, carreira e salário não há melhor trincheira do que o Sinteac. Mas, quando o debate sofistica um pouco mais e o que está em pauta são aspectos técnicos da “Educação”, aí poucas vozes se levantam no maior sindicato do Acre.

Silêncio perigoso

O Sinteac é importante demais para ficar calado. Defende uma história de luta vinculada à Educação. Mas, o fato é que os aspectos técnicos da reforma no Ensino Médio precisam ser provocados pelo Sinteac. É o sindicato que deveria pressionar o Governo do Acre que prometeu abrir o debate para saber como a reforma será executada aqui. Resta saber se há gente dentro do Sinteac com condições de fazer isso. Se existe, se manteve em silêncio até agora sobre o assunto.

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