Embalados pelo desgaste do PT em todo o país, o PMDB, o DEM, PSD e parte do PSDB do Acre acham que vão emplacar dois nomes ao Senado. E o pior: com nomes velhos conhecidos do eleitor: Bittar, Bocalom, Flaviano e Petecão.

Cívica

O Brasil é um país interessante! Até a proclamação da República foi um golpe militar. Os golpes e os militares estão no DNA da política nacional. Ao longe, escuta-se o hino “Bolsonaro vem aí…”

Austeridade

Muito pitaco para pouco resultado. Volta e meia alguém sugere cortes aqui e acolá, como forma de atravessar a crise. Os setores preferidos são a Comunicação e o Legislativo. Poucos atentam para os gastos nada justificáveis do Judiciário, entretanto. Uma voltinha no bairro do Ipê e uma olhadinha nas mansões dos desembargadores bastariam para desencadear uma campanha contra o auxílio moradia deles.

TCU na Lava Jato

Até os ministros do Tribunal de Contas da União, tiveram a quebra de sigilo bancário e fiscal, pedidos. O mais enrolado é o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, de ser o intermediário de repasses para o ministro Raimundo Carreiro. No total, Ricardo Pessoa diz em sua delação que pagou R$ 1 milhão a Cedraz, em parcelas de R$ 50 mil.

… Temer no Acre

Movimentos sociais acrianos se alvoroçaram com a possibilidade de Michel Temer (PMDB) vir ao estado. Ao saberem que o presidente foi aconselhado a tentar melhorar o baixo índice de popularidade com viagens pelo país, os ativistas começaram a preparar as garras. Temer será recebido com toda a pompa.

Preocupado

E, por falar nele, Temer está preocupado com a votação da PEC 55, ex-PEC 241. A votação no Senado está marcada para o próximo dia 29 e o governo não tem certeza de obter os 49 votos necessários para a aprovação. Temer vai jantar com os senadores para tentar conseguir os votos, mas o objetivo de aprovar com 60 votos para mostrar união da base, parece um sonho impossível.

Coringa

O presidente do Senado, Renan Calheiros, é uma figura controversa. Com orientação de esquerda, mantém prática de direita. Aconselha o presidente Temer a esconder do povo a temida Reforma Previdenciária, deixando para que seja enviada só depois da aprovação da PEC 55 e, paralelo a isso, propõe a criação de uma Comissão Especial no Senado para fazer um pente-fino nos supersalários do Judiciário.

Senado

De eleição em eleição, as lideranças da oposição do Acre não ajustam o juízo. Os cálculos e as articulações já estão sendo feitas e a lógica é a velha conhecida “cada um por si e Deus de folga”. Em uma palavra: Cangaço!

Senado II

A calculadora política deles é que a oposição no Acre vai fazer dois senadores. Embalados pelo desgaste do PT em todo o país, o PMDB, o DEM, PSD e parte do PSDB do Acre acham que vão emplacar dois nomes ao Senado. E o pior: com nomes velhos conhecidos do eleitor: Bittar, Bocalom, Flaviano e Petecão.

PSDB

A única ressalva deste grupo é Bittar, cuja influência no PSDB tem a força de uma cibalena vencida. No ninho tucano quem apita é Wherles Rocha. Ponto. Não se sabe da disposição do presidente do partido em abrir essa concessão a uma liderança que não conseguiu eleger nem o filho a vereaador em Rio Branco.

Petecão

De todos esses nomes, Sérgio Petecão, pela lógica, seria o nome natural a ser reeleito, representando a parte da sociedade acriana que não se alinha com o petismo. Especular que a segunda vaga ao Senado já está definitivamente longe das mãos do PT do Acre é algo que não confere com o resultado das urnas neste ano. No Acre, o PT ainda é forte. Aliás, foi o que sobrou do PT no país.

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