Enquanto os imigrantes estavam instalados no Acre, nenhum problema. Os outros estados levantavam a bandeira de uma Nação boa, que apoio o povo necessitado

Sério mesmo?
Governo de São Paulo quer processar o Acre devido ao envio de haitianos para o Sudeste do país, sob a justificativa de “violação de dignidade”. Sério mesmo?
 
O que fazer?
Desde que os imigrantes começaram a chegar a Brasileia e Epitaciolândia, o governo do Acre nunca se isentou de recebê-los. Agora, se essas pessoas desejam deixar o Acre e procurar uma vida melhor em outro Estado o que devemos fazer? Proibi-los?
 
Polêmica
Nos últimos dias, mais de 400 imigrantes pisaram em São Paulo. O fato tem gerado polêmica entre a população paulistana.
 
Hipocrisia
Enquanto os imigrantes estavam instalados no Acre, nenhum problema. As outras Federações levantam a bandeira de sermos uma nação boa que apoio o povo mais necessitado. Agora, foi só alguns haitianos se dirigirem aos grandes centros do Brasil que a história mudou.
 
Brincadeira
O fato é que já passaram mais de 20 mil imigrantes pelo Acre. Não tem como mantê-los todos aqui no Acre. Admira-me muito o governo de São Paulo indignar-se com a chegada dos haitianos em seu Estado e, ainda assim, desejar processar o Acre por violação de dignidade.
 
Brincadeira
Em entrevista à Carta Capital, Paulo Illes, coordenador de políticas para migrantes da prefeitura de São Paulo, administrada pelo PT, disse que nem a prefeitura, nem o Ministério da Justiça foram avisados sobre o envio de haitianos.
 
Da mesma forma
Quando os primeiros imigrantes começaram a chegar ao Acre nós também não fomos avisados e nem por isso decidimos não recebê-los ou algo do tipo.
 
Digo que fico!
O candidato Tião Bocalom negou ontem qualquer possibilidade de renúncia e reiterou que está na disputa para ganhar. Pior é que ele atribui o boato ao governo, quando foi a turma do outro oposicionista que soltou foguetes e mandou espalhar a notícia.
 
Juntos
Lamentável mesmo é uma situação tão delicada quanto essa se tornar tema de ataque político. Esperamos que tanto situação quanto oposição estejam lado a lado na resolução desta questão.
 
Defesa
O ex-presidente do PT regional, Leonardo de Brito, rebateu o pensamento do deputado federal Márcio Bittar (PSDB/AC) de que o governo do Acre teria sido ‘incapaz e irresponsável’ em resolver a questão haitiana. Marcio Bittar sugeriu o fechamento da fronteira.
 
Resposta
Em resposta, Leonardo de Brito (PT) argumentou que Marcio Bittar (PSDB/AC) age com ‘oportunismo’. Ele acrescenta que Bittar sempre se manteve omisso quanto à entrada de imigrantes ilegais em Brasileia.
 
Complicado
Leo de Brito afirma que o parlamentar tucano sempre “apostou em uma tragédia humanitária”. Para Leonardo de Brito, a intenção de Bittar era enfraquecer o governo de Tião Viana (PT). Brito diz que Bittar “odeia o Acre” e questiona se ele pretende ser governador do Estado desse modo.
 
Anibal Diniz
O senador petista Aníbal Diniz apresentou ao Senado Federal uma proposta para alterar a Lei nº 4.737, de julho de1965 (Código Eleitoral) para reservar, quando da renovação de dois terços do Senado Federal, uma vaga para candidaturas masculinas e outra vaga para candidaturas femininas.
 
Interessante
A proposta estabelece a reserva de uma das vagas para a disputa de candidatos homens e de outra vaga para a disputa de candidatas mulheres.
 
Projeto
Segundo o projeto (PLS 132/2014), a vigência dessa regra resultará, considerando a eleição seguinte, na qual o terço restante é renovado, numa reserva de trinta por cento das cadeiras do Senado Federal para mulheres.
 
Baixa participação
O senador diz que a participação das mulheres nas diferentes Casas Legislativas do País não tem ultrapassado os 14% do total de cadeiras.
 
Nova estratégia
Para Aníbal Diniz, se a participação equilibrada dos dois sexos na composição de Legislativos municipais, estaduais e nacional continua a ser considerado um objetivo relevante, se faz necessário alterar a estratégia e adotar alguma forma de reserva de cadeiras e não de candidaturas.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *