Volta
Ex-deputado Walter Prado se prepara para disputar mesmo uma vaga na Câmara de Vereadores da Capital. O xerife vem com a força do PP e objetiva seu retorno à Assembleia Legislativa do Estado. O parlamento mirim será apenas um degrau para o voo mais alto.
Pesado
O clima na Assembleia Legislativa, no retorno dos trabalhos, é pesado. As ameaças dão o tom. Em foco, as CPI’s que se preparam. A coisa está mais ou menos nesse tom: “Se apresentarem o pedido de CPI, vamos apresentar também pedidos de investigação”. O objetivo dos governistas é baixar o facho da oposição. Nossa! Por isso que a aceitação dos políticos não ultrapassa 5%.
Força
A oposição voltou do recesso com a carga toda. Já na 1ª sessão deliberativa do ano apresentaram requerimentos inquietantes e até uma PEC. É a velha história: quem não é o maior, tem que ser o melhor. Ou provoca dor de cabeça ou a tem. A base treme. De ódio. De raiva. Observe, leitor, que não foi dito “de medo”, rs. Isso vamos ver na apresentação das CPI’s. Na oposição, quem roer a corda, a gente já sabe que deve. Rs
União
O apoio do DEM à candidatura Eliane Sinhasique para prefeita da Capital tem tudo para acontecer. Pelo menos na cabeça do secretário do DEM, Frank Lima. Segundo ele, Tião Bocalom, a estrela maior do partido, está mais preocupado com a saúde da esposa. A dúvida é: será que Frank Lima combinou a declaração com o partido? Ou é uma opinião isolada, uma vez que, além de Bocalom, existe a possibilidade de Raimundo Vaz disputar pelo DEM? Essa oposição!
Moças
O festival de moças bonitas nas assessorias parlamentares, tanto dos deputados quanto da Casa, está chamando muita atenção. Principalmente porque algumas (ainda não bem talhadas para o local) exibem modelitos impróprios para a função. É um tal de saias justíssimas, de comprimento mínimo e saltos altos que está levantando sérias suspeitas. Já tem gente dizendo que vai dizer para as esposas darem umas incertas pelos gabinetes.
Tocha
E a tocha olímpica continua acendendo esperanças. Enquanto isso o Governo Federal gasta bilhões de reais e privatiza o que resta do país para atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional. Se você reclamou dos gastos com a Copa do Mundo, espere para ver a desgraceira dos Jogos Olímpicos! O Capitalismo de Espetáculo deixa marcas profundas onde mete a pata.
Não pega
Não adianta tentar seguir a escola do ex-presidente Lula e dizer que não sabia de nada. Aqui o buraco é mais embaixo! E o buraco do rolo das casas populares é maior ainda. Inocência foi achar que não seriam descobertos. Também não adianta só expor os nomes e punir (sim, a sociedade exige isso), mas, também obrigar os que se beneficiaram, a devolver os imóveis para que sejam entregues a quem realmente é mais necessitado. Em resumo: cadeia para todos e devolução do patrimônio!
Capes
Alguém duvida da credibilidade da Capes? Pois, então. Difícil contradizer uma instituição com 65 anos de serviços prestados para a Ciência, Tecnologia e Pesquisa do país. Pois foi a própria Capes quem constatou que no Acre e em Roraima nenhum doutor foi formado no ano de 2014.
Capes II
É preciso relativizar essa informação. Não pelo viés da direção da Ufac que tudo enxerga pelo olhar de Pollyana: acha que engana alguém com a retórica de que a Ufac rivaliza com Oxford e ainda tem anãozinho no açude e árvores pintadinhas.
Relativizando
Quando grandes portais de informação divulgam um dado desse é preciso ter cuidado para não se apressar na análise: 1) há pesquisadores e professores comprometidos com pesquisa no Acre; 2) a Ufac institucionalizou o primeiro programa de doutorado apenas em 2013. Portanto, vai formar os primeiros doutores em 2018.
Relativizando II
Constatações como as que foram divulgadas pelo portal UOL soam mais como uma justificativa para que se mantenha a concentração da produção científica em estados do Sudeste e Sul do país. Por isso, é preciso que se relativize a informação. É um fato o que se noticiou? Sim, é. Mas é, antes, uma consequência de anos consecutivos de canalização de recursos paras as instituições de sempre.
Mais ou menos assim
Entre 2014 e 2015, caiu de R$ 434,9 milhões para R$ 425,2 milhões o volume de recursos repassados pelo Governo Federal aos bolsistas de mestrado e doutorado em todo país. Em um ambiente com cortes de orçamento para CNPq, a ordem é mandar recursos para os lugares de sempre.
Nenê
A Ufac, no universo acadêmico brasileiro, é uma instituição nova. Tem muita história por construir. É preciso ter calma para não fazer cobranças fora do eixo.
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