Críticas
A população caiu de crítica em cima da pronta reação do Estado ao sequestro da filha do procurador Edson Manchini. O resultado não foi questionado, mas sim o motivo dessa eficiência não estar à disposição de toda a população.
Críticas II
A moça foi encontrada pouco tempo depois do sequestro ter sido anunciado. Até a Força Nacional foi mobilizada, mas, o funcionário da Assembleia Legislativa, Arivaldo Praxedes e a esposa que sumiram há mais de um mês, não tiveram a mesma sorte… ou empenho. O carro do casal foi encontrada queimada na estrada do Amapá. Seria bom se as forças policiais dessem uma resposta sobre isso também.
A corte e o povo
Internamente, a equipe liderada pelo secretário de Estado Emylson Farias mostrou eficiência. Uma eficiência vista pelo público com muita desconfiança, dada a diferença de tratamento. O raciocínio é óbvio, reto e incômodo: por que a polícia não demonstra, rotineiramente, o mesmo empenho para solucionar os problemas dos pobres, da gente comum, que está longe da corte?
Eficiência
O que se exige é o direito à Segurança Pública de forma comum. Thaís Manchini, da mesma forma que não pode ser punida por ser filha de uma pessoa influente, também não pode ter tratamento diferenciado por isto. Em uma Democracia, a cidadania não se encontra em sobrenome. A postura republicana exige tratamento igual a todos.
Campeão
O deputado Wherles Rocha (PSDB) foi o parlamentar que mais conseguiu emplacar recursos na LDO nacional. Em segundo lugar, ficou o deputado Flaviano Melo (PMDB). O PT só conseguiu um modesto terceiro lugar.
Indicação
É do deputado tucano (Rocha) a indicação de verba para interligar todo o Estado por via terrestre. Enquanto isso o colega de partido dele, Luiz Gonzaga continua a luta para instalar uma CPI para investigar desvios e superfaturamentos na obra da BR.
Por dentro
Tem partido se roendo por dentro porque os deputados atuam como se tivessem mandatos independentes. Dos três deputados estaduais, nenhum aparece na sede. A confusão é no PP, do deputado Gehlen Diniz, que já sonha com uma vaga na Câmara dos Deputados.
JBS
Executivos da JBS estiveram no Acre fazendo prospecção de mercado para possíveis investimentos. Alguma novidade fora da rotina ordinária dos empresários? Não. Então, por que o Acre?
JBS II
São várias possibilidades. Trata-se de uma das maiores empresas do segmento em todo mundo. É grande demais para cair (com ou sem Lava Jato). Pode escolher e induzir investimentos em várias regiões.
JBS III
Nesse caso específico da visita ao Acre, algumas alternativas (frise-se, incrédulo leitor: “alternativas”… pode vir a acontecer… ou não). Vamos lá: podem ser um dos cotistas da Peixes da Amazônia? Podem. Eles podem demandar do Acre carne para abastecer as 200 boutiques de carne que devem ser abertas até 2017. Atualmente, eles têm 47 dessas lojas.
Premium
O segmento premium na pecuária de corte gera um mercado milionário no país e o Acre pode (frise-se: “pode”) ser um dos colaboradores.
Indicativo
Os executivos chegaram em jato próprio e no aeroporto mesmo já iniciaram a agenda conhecendo tecnicamente os números dos dois maiores projetos em andamento no setor agropecuário: Peixes da Amazônia e Dom Porquito. O entendimento do Governo do Acre é de que essa disponibilidade de dois altos executivos da JBS virem ao Acre “já é um bom indicativo”.
Discrição
Ninguém do Governo do Acre falou muito sobre o assunto. Poucas informações foram ditas. Nesse universo dos negócios, a discrição pode ser um instrumento eficiente.
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