Indicativo
Há indicativo de queda na atividade industrial no Acre em 2016. Usando como critério a geração de emprego, os números não são nada animadores. Dados da própria Federação das Indústrias do Acre apontam queda na geração de empregos na indústria de transformação de 7,47%. O setor da Construção Civil, a diminuição dos empregos formais foi de 12,49%. A única que teve aumento na geração de empregos, segundo a Fieac, foi a indústria de minerais e extração: 1,04%.
É apenas…
É apenas um indicativo já que a diminuição da geração de empregos na indústria pode ser resultado da pressão de dois fatores: ou desaquecimento no setor, ou aplicação de novas tecnologias. Definitivamente, a incipiente indústria local não está aumentando o capital das empresas adquirindo novas máquinas e demitindo em função disto. É crise mesmo.
Sem exclusividade
Mas, isso não é exclusividade do Acre. A Confederação Nacional das Indústrias divulgou na segunda-feira (30) que o setor registrou queda na geração de emprego de 7,5% em 2016, comparado a 2015.
Ociosidade
Outro dado que chama atenção foi o grau de ociosidade (o uso da capacidade instalada das indústrias): em todo país, 24% das máquinas ficaram paradas. É o maior percentual desde o início da aferição realizada pela CNI a partir de 2002. Isso, claro, levou a uma queda no faturamento com consequentes demissões.
Bocalom
Persistência. Não se sabe fundamentado em quê. Mas, o fato é que Bocalom se considera em condições de assumir o Governo do Acre. Está em plena campanha. Elaborou uma cartilha em que pontua aspectos do que seria um ideário liberal pelos barrancos daqui.
Herança
Só mesmo o cenário de crise política consolidada pela rotina petista no poder e uma possível herança ainda a ser herdada pelas lideranças do partido aqui no Acre podem alimentar o sonho do Bocalom em chegar ao Palácio Rio Branco.
Regimento?
Senador Jorge Viana explica alguns detalhes que considera importantes a respeito das eleições para Mesa Diretora do Senado. Ele lembra que o PT, no Senado, ainda não se decidiu pelo assunto. É um ponto. O outro aspecto que precisa ser destacado é a abordagem legalista que o parlamentar deu relevo.
Regimento? II
“A escolha dos integrantes da Mesa Diretora do Senado é definida tendo como regra, conforme o seu Regimento Interno e a Constituição Federal, o preenchimento dos cargos de acordo com os tamanhos de cada bancada dos partidos. O mesmo vale para a presidência de cada uma das comissões permanentes do Senado”. Jorge Viana é um político que, como poucos, sabe que a atuação no poder público está muito longe de se pautar exclusivamente pelos aspectos legais e regimentais.
Com golpistas?
Há um aspecto moral em xeque. Sobretudo para o PT, pivô da crise política ao lado de tantos outros partidos. O PT, proporcionalmente e de acordo com o regimento, tem, sim, “direito” a cargos. Mas, a questão não é de “direitos”. O regimento das casas legislativas sempre são usados ao sabor das conveniências. O PT no Senado vai se articular com os ainda há pouco chamados “golpistas”? Os partidos estão trabalhando com um nível de pragmatismo “nunca antes visto na história desse país”.
Vamos…
O presidente da Câmara de Vereadores da Capital deveria parar com a perfumaria e entrar logo no que interessa. O eleitor não quer firulas. Quer, sim, é saber quando o digníssimo vai se manifestar sobre o vereador Juruna, que pode ser preso a qualquer momento.
… ao que
A população também quer do presidente Manoel Marcos (PRB) coragem e ousadia para expor os problemas da Casa com transparência. Começando pelos super salários na casa política onde um secretário administrativo ganha mais que um vereador e uma faxineira recebe o equivalente a dois pisos de jornalista.
… interessa
O contribuinte também quer ser informado sobre a verba economizada na presidência anterior para ser utilizada na obra da sede da Câmara, que, de acordo com informações de dentro da prefeitura, foi entregue ao prefeito. Pelo menos, parte dela. Também quer saber o motivo da Câmara de Vereadores continuar pagando R$ 40 mil por mês para usar um hotel desativado como sede, sendo que o prédio não tem sequer espaço para os gabinetes dos parlamentares.
Só PMDB
O PMDB foi o único partido a se insurgir no Acre contra as empresas de transporte coletivo. Yolanda Fleming, quando assumiu a prefeitura, acabou com o monopólio, cassou concessões e abriu o mercado para várias empresas. Flaviano Melo, quando prefeito, decretou uma intervenção de 30 dias nas empresas. Agora, Roberto Duarte assume a liderança contra o aumento da tarifa.
“Tá serto!”
Roberto Duarte (PMDB) busca a sexta assinatura para o pedido de instalação de uma Comissão Especial de Investigação, para apurar a estranha relação entre a prefeitura da capital e as empresas que exploram o transporte coletivo. Se os vereadores tivessem a defesa do povo em foco, não precisariam que ficasse implorando assinatura. Mas, os da “base”, via de regra, não conseguem desdobrar os joelhos. Lutam com unhas e dentes para defender … o prefeito! Por isso, a renovação no parlamento mirim é tão alta: apenas cinco conseguiram a reeleição.
Estranho no ninho
Vereador Emerson Jarude (PSL), da base do prefeito, assinou o pedido. Por outro lado, o vereador Clésio (PSDB), de oposição, está se fazendo de surdo aos argumentos. Até o fechamento da coluna, o pedido de investigação sobre o transporte coletivo, tinha a assinatura de Lene Petecão (PSD), N.Lima (DEM), Emerson Jarude (PSL), Célio Gadelha (PSDB) e Roberto Duarte (PMDB). Doze vereadores não haviam assinado ainda.
Pressa
Não passou despercebida a pressa do secretário de Saúde, Gemil Júnior, em se dispor a cumprir a determinação do MPE. O MPE deu um prazo de 45 dias para o Governo do Estado começar a demitir os 270 funcionários da pasta, mas o secretário queria obedecer em cinco dias. Afe!
Amac
Articulação da oposição para tomar a Amac só tem de positivo para eles o fato de impedir o prefeito da capital Marcus Alexandre de viajar pelo interior fazendo nome para 2018. Por outro lado, afastar Marilete Vitorino (PSD) uma vez por semana de Tarauacá (regra da Amac) pode ser a receita para o desastre. O inegável é a lua de mel política entre a presidente da Amac e o senador Gladson Cameli (PP). O que leva a pensar na possibilidade dela ser a vice de Gladson em 2018.
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