Hoje, é o dia do secretário de Habitação Jamil Asfury usar a Assembleia Legislativa para se defender da acusação de integrar um esquema criminoso de distribuição de casas populares. Em algumas situações, ou se prova o que se diz, ou se fica calado.

Again

De quantos lançamentos de Francineudo Costa à Prefeitura de Rio Branco o PSDB precisa? Pelas redes sociais chega a constatação: cada vez que os tucanos não têm o que fazer, eles lançam o Francineudo. Depois deslançam. Rs

Jogo

Francineudo nada mais é que uma peça neste intrincado jogo político. Ele foi oficializado pelo PSDB nesta segunda-feira, mas nada impede que, amanhã, o partido retire o nome dele para apoiar outro candidato. De outro partido. O rapaz é só a chave para entrar na sala de negociações da oposição. Tomara que ele esteja consciente disso!

Saída

E quem está praticamente de malas prontas com destino ao PP de Gladson Cameli é o deputado Jesus Sérgio, do PDT de Luiz Tchê. Jesus, como bom samaritano que é, não tem aguentado as cobranças do povo dele lá de Tarauacá, que não suporta ver o deputado deles defendendo o governo. Ainda mais agora que Tchê virou FPA, desde criancinha…

Pé de guerra

Funcionários públicos concursados de todo o país estão se levantando contra a onda de terceirizações que ronda os órgãos públicos. Numa secretaria ontem pela manhã, informaram à coluna que cada funcionário terceirizado (os mais baratos), custa R$ 2 mil ao governo, mas, só R$ 800 chegam na conta do trabalhador. O resto fica para as empresas agenciadoras/ fornecedoras de mão de obra que muitas vezes ainda têm a cara dura de se intitular “cooperativas”.

Dia D

Hoje é o dia do secretário de Habitação Jamil Asfury usar a Assembleia Legislativa para se defender da acusação de integrar um esquema criminoso de distribuição de casas populares, inclusive beneficiando ex-cabos eleitorais dele. Se depender do pessoal que está no aluguel social porque não tem casa para morar, o secretário será crucificado. A manifestação deles na tarde desta segunda-feira prova isso.

Dia D II

De nada adiantará o secretário gastar saliva e os ouvidos dos presentes. Em algumas situações, ou se prova o que se diz, ou se fica calado. Ensino dado por Foustel de Coulanges- “Tendes textos? Se não tendes, não tendes nada”, numa tradução livre, ficaria assim- “Tendes provas? Se não tendes, por que não te calas”?

Expertise

O destaque dado pelo jornal Folha de S. Paulo à saúde fiscal do Acre é uma dessas formalidades técnicas que apenas camuflam a real situação da economia local. Ok. É fato que a política fiscal do Acre teve avanços nos últimos 20 anos. Mas, o mérito do Governo foi o de apenas trazer o mínimo de ordem a um caos generalizado que havia antes de 1999. No mais, a manutenção pela performance da Sefaz deve-se ao suor e esforço de dois agentes: empresários e consumidores. Ponto.

Intrigante

O intrigante é que as representações da classe empresarial não têm tomado partido: são as empresas que mantêm essa estrutura toda funcionando a contento. As empresas e os consumidores no fim do processo. O governo quer os louros por um esforço que, definitivamente, não é o dele. Quem duvida, vá a um pequeno comércio e pergunte ao dono do empreendimento a respeito da carga tributária… encoste-se no balcão e converse cinco minutos com o empresário que se terá uma noção de quem está pagando pelo sucesso fiscal do Acre!

Sem unidade

Uma liderança em ascenção entre os quadros da oposição no Acre é taxativa. “Vai, não, maninho!” A fala é uma resposta à possibilidade de uma improvável unidade da oposição na eleição da Capital. A tese da unidade entre as lideranças dos partidos de oposição no Acre se enfraquece a cada dia.

Credibilidade

Esta coluna já afirmou que o problema da oposição não é de unidade. O problema maior é de credibilidade. É este o gargalo que precisa ser superado.

Foto de ilustração: Dhárcules Pinheiro

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