Cala Boca
Cansado da provocação do deputado Eber Machado (PSDC), que se postava em frente à tribuna para intimidá-lo, durante seus pronunciamentos, o deputado Gérlen Diniz (PP) resolveu a questão dizendo: “Acho que o deputado Eber está apaixonado por mim, mas, eu já passei da idade, deputado. Tenho 42 anos”. Para bom entendedor…
Provocação
A provocação de Eber pareceu, aos presentes, uma clara tentativa de perturbar Gérlen, para que este partisse para agressão física, o que resulta em cassação por quebra de decoro. Eber é passional. Quando esteve fora da FPA, era o mais cruel opositor. Quando voltou é o mais ferrenho defensor.
Tiro…
Decisão da base governista (ou do governo?) de fazer uma sessão “Detona Gérlen” por causa da ameaça de entrar com mandado de segurança para conseguir instalar a CPI da Sehab foi um tiro no pé. Aliás, o segundo. O tiro no pé direito, a base deu quando votou contra a CPI. O tiro no pé esquerdo foi a sessão de ontem. Vai ser difícil conseguir andar, assim.
no pé
A estratégia foi um desastre porque empurrou a oposição para uma reação que talvez nem quisessem tomar. Agora os oposicionistas se veem obrigados a entrar com um mandado de segurança e instalar na marra a CPI, sob pena de ficarem desmoralizados. De qualquer maneira, as sequelas serão inevitáveis. De uma forma ou de outra, o parlamento ficará sem moral. É o preço de ações mal avaliadas politicamente!
Triste figura
A assessoria do deputado Jamil Asfury deveria orientá-lo a não se pronunciar quando o assunto é CPI da Sehab. Afinal, ele era o secretário de Habitação, quando pipocou o escândalo.
Que assessoria?
Mas, Jamil Asfury pelo que se sabe, não tem ninguém para orientá-lo. Louro Marques (PT) emprestou apenas o mandato (temporariamente): manteve consigo toda a estrutura do gabinete. Inclusive os cargos.
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