Lágrimas
“Depois de as pessoas passarem por mais uma experiência, que não será muito boa, aí conceda a oportunidade de Eliane Sinhasique ser prefeita de Rio Branco”. A declaração é da própria candidata Eliane, momentos após saber da derrota.
Lágrimas II
A fala, entre uma linha e outra, vem carregada de rancor. É preciso compreender o contexto da campanha em que estava inserida Eliane para entender esta declaração. Talvez, ela não tenha querido dizer desta forma, mas disse. Foi uma falha inconsciente, talvez. Mas, é compreensível.
Eliane
Eliane viu na prática como é fazer uma campanha majoritária sem os recursos necessários.
Recursos
Quando se usa a expressão “sem recursos necessários”, é preciso tomar cuidado? O dinheiro em uma campanha é necessário para a estrutura de publicidade e equipe de marketing ou para cooptar eleitor?
Sem dinheiro…
Uma campanha sem dinheiro é possível. Mas, exige uma liderança e trabalhos comunitários sem precedentes. Talvez, algo que remonte à época de João Eduardo e Bacurau quando o movimento comunitário era uma referência para o cidadão de Rio Branco.
Rocha e Bittar
Os dois tucanos perderam. Há outra leitura possível? Um, ao menos ainda tem um mandato federal. O outro nem o pimpolho conseguiu emplacar. O PSDB, como é natural, conta diferente: manteve o número de prefeituras e 16 vereadores. Mas, naquilo que foi mais simbólico (Cruzeiro do Sul), Rocha perdeu: Henrique Afonso ficou em terceiro lugar. Uma aposta estratégica para 2018 que não se concretizou como foi planejada.
Dois médicos
Médicos e candidatos com sobrenomes de “farmácia” são ou não são consequências de um sistema de Saúde capenga? São ou não são reflexos de pobreza, de candidatos que “garantem a receita” a quem não tem recursos?
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