Ministério Público Federal no Acre, finalmente, deu o ar da graça. Há tempos que o MPF não gerava notícias boas, daquelas que mostram que há instituições compromissadas em fazer valer o que exige a lei e o que zela pelo interesse público.

Ar da graça

Ministério Público Federal no Acre, finalmente, deu o ar da graça. Há tempos que o MPF não gerava notícias boas, daquelas que mostram que há instituições compromissadas em fazer valer o que exige a lei e o que zela pelo interesse público.

Duas pancadas

Foram duas pancadas: uma na Polícia Federal e outra no Governo do Acre. Os procuradores do MPF denunciaram a existência de um esquema dentro da PF para “esquentar” armas ilegais.

Segunda pancada

A outra pancada foi no Governo do Acre. O MPF recomendou que as obras da UPA de Cruzeiro do Sul sejam retomadas em 30 dias. É uma recomendação com tom de ultimato. Por enquanto, o MPF ainda não “enredou” para a Justiça Federal. Mas, já já é capaz que a paciência se esgote.

Bélgica não é aqui

Nada como a realidade para transformar em pó as frágeis retóricas oficiais. Finalmente, parece que o MPF acordou da letargia. Isso é bom. Prova que está em harmonia com os fatos. Prova disso é o caso de uma criança nascida há pouco mais de 20 dias em Tarauacá. Ela está agonizando no hospital público sem leito especializado, com aparelhos respiratórios e acessórios que lhe garantam a vida, suplicada em cada gesto de respiração. O vídeo (para quem é pai) é comovente.

Bélgica não é aqui II

A Secretaria de Estado de Saúde diz que a criança (indígena) já chegou no hospital com quadro de desnutrição e que espera o quadro clínico dela melhorar para realizar transferência para Cruzeiro do Sul ou Rio Branco.

Fome

A expressão “Criança desnutrida”, no linguajar mais simples, pode ser traduzida em uma palavra: fome. Sem rococós, é isso, simplesmente: fome. A realidade é teimosa e acaba com todo discurso oficial.

Primeiro teste

O primeiro teste da ponte sobre o Rio Madeira foi realizado na última sexta-feira. O “peso” que foi colocado em cima da parte já construída foi de lascar! E a danada resistiu bravamente.

Repatriação

A palavra é feia. Mas, para um 2016 sufocante para a gestão pública, salvou gregos troianos, brasileiros e acrianos. De Temer a Tião Viana, houve um clima de “Graças a Deus!” no ar.

Impostos

Esse processo de repatriação foi bom para reforçar no cidadão a ideia de que governos (quaisquer que sejam os governantes, do DEM ou do PCO), do ponto de vista contábil, são meros administradores de tributos. Pagos por quem? Cidadãos e empresas.

Ocaso

Triste situação de Jamil Asfury. Originário do movimento sindical, entrou no parlamento eleito pelo DEM. Mas, o que se elegeu bradando contra o PT, rapidamente foi cooptado e além de passar a defender o governo, mudou de partido. Foi acomodado no PDT. E iniciou sua derrocada.

Ocaso II

Jamil não conseguiu se reeleger nem eleger a mulher para a Câmara de Vereadores. Acomodado na Secretaria de Habitação, não conseguiu passar sem nódoas pelo escândalo da doação de casas para apadrinhados políticos. Enfiado por fórceps na Assembleia Legislativa, viveu a 3ª fase de seu inferno astral, sendo ignorado por todos. Hoje, Lourival Marques (PT), retoma o mandato. Jamil, mais uma vez, fica sem eira nem beira.

Fiel

Mas, ressalte-se a fidelidade do governador nesse episódio. Tião Viana não abandonou Jamil Asfury. Pelo contrário. Está disposto inclusive a ceder às exigências de Jonas Lima (PT) para que este empreste o mandato para Jamil. Ou é Solidariedade a toda a prova ou têm prato sujo guardado junto.

Mal das pernas

Alguém precisa avisar o candidato da oposição ao Governo do Acre, que pega muito mal aparecer bêbado nas agendas oficiais. E que, gravar entrevista nessas condições é um tiro no pé. Se enrolar a língua na frente das câmeras desse voto…

À César

Festival de cinema Pachamama, edição 2016, só pode ser realizado porque a ex-deputada Perpétua Almeida (PCdoB) deixou empenhados R$ 250 mil, que foram liberados este ano para o festival. O reconhecimento foi feito pela secretária estadual de Turismo, Rachel Moreira.

Estrelão

Reunião do Conselho Deliberativo do Rio Branco Futebol Clube teve momentos tensos. Em um cenário de crise total, Lourival Marques renunciou e levou com ele toda a diretoria que gerenciou o clube por 11 meses. Mas, a saída não foi tão tranquila.

Estrelão II

“Loro” saiu, mas ouviu. O velho Alencar, uma das referências na administração do clube se armou e partiu para o ataque. Chamou Lourival Marques de “covarde” e que o agora ex-presidente “pulou do barco igual a um rato”.

De pai para filho

Foi lembrado na ocasião que o desembargador aposentado Lourival Marques, pai de “Loro” foi uma pessoa que sempre se posicionou contra renúncias na direção do clube. Ironias da história, calhou de ser o filho de Lourival renunciar.

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