Reforma
De uma tacada o governador trocou quatro secretários. A saída de Armando Melo da pasta da Saúde, por motivos pessoais, motivou as trocas. Mas, nos bastidores da política, a afirmação é que não foram só os “motivos pessoais”, que tiraram Melo da secretaria: o deputado Heitor Júnior do PDT, teria pedido a cabeça do secretário. Outros deputados teriam se unido a Heitor e pedido cabeça, tronco e membros. Mas, o “tronco”, denominado Iraílton, permanece. rs.
Aliás
Aliás, Iraílton Lima passa a ser, de uma hora para outra, o gestor da Saúde no Acre. Gemil Júnior entende de Saúde Pública tanto quanto de Física Quântica. A munheca do ex-diretor do Detran vai ser conduzida, durante um bom tempo pelo petista.
Comissões
Os deputados estaduais mostram bem suas sanhas, na disputa pela presidência das comissões permanentes da casa. É um tal de “te apoio aqui, se você me apoiar ali”, que não tem tamanho. E nessa, Heitor Júnior achou que tinha se cacifado para puxar o tapete de Raimundinho da Saúde, na presidência da Comissão de Saúde. Parece que não…
Comissões II
Foi tanta confusão que o presidente do poder decidiu se manter alheio. Mas, avisou que se não houver um entendimento, usará sua prerrogativa de presidente do Legislativo para indicar os presidentes das comissões. Até terça-feira, tudo terá que estar definido.
CPI
Mas, o que está pegando nos bastidores do legislativo estadual é mesmo, a possibilidade de instalação das CPI’s. A base de sustentação do governo está desesperada com essa possibilidade e tentou cooptar até o histórico peemedebista Chagas Romão, para que não assine o pedido.
Defesa
A base de sustentação saiu em defesa do secretário de Habitação Jamil Asfury, acusado de integrar o esquema criminoso de distribuição de casas populares. Segundo denúncia, Asfury teria beneficiado ex-cabos eleitorais dele. O deputado Manoel Moraes (PSB), ao defender o ex-colega de parlamento disse que: “ele pode ser acusado de outras coisas, que todos sabemos, mas, nunca, de falta de honestidade”, referindo-se à arrogância do moço.
Investigação
Em 2010, um dossiê entregue na Casa Civil mostrava as irregularidades na distribuição das casas populares. A pergunta é: por que nunca foi investigado? Essa procrastinação levou à situação presente que resultou no pedido de afastamento do secretário de Habitação, pelo menos até o fim das investigações.
Correto
Pedido correto. Nenhum homem público deveria ser mantido na função enquanto está sendo investigado. O deputado Gerlen Diniz (PP) tem razão em sugerir o afastamento. Se nada ficar provado, pode ser reconduzido ao cargo. O Governo do Estado já viveu situação parecida quando manteve o secretário indígena. Sabe que o desgaste é grande.
De novo
Mais uma vez o Índice de Desenvolvimento Municipal coloca a cidade de Santa Rosa do Purus como último lugar no país. A polêmica é velha, mas sempre é bom ser reforçada. Esse índice é elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro: utiliza critérios e métodos academicamente incontestáveis. Mas, o que se pode questionar, nesse caso, não é o método. Mas, os critérios.
De novo II
Como avaliar com os mesmos critérios cidades e culturas tão diferentes como as cidades da Amazônia, Caatinga e as demais do Centro-Sul? Qual o “padrão”? O que seria uma availação “justa”, “equilibrada” que respeitasse a Qualidade de Vida e a Cultura de uma comunidade?