Nos corredores da Aleac não se fala em outra coisa a não ser a derrota do 2º vice-presidente da Casa, deputado Jamyl Asfury (PEN). Muitos servidores estão vibrando com o resultado

População insatisfeita

As anteninhas dos irmãos Viana devem estar atentas nesse momento. A leitura que se faz com a existência desse segundo turno é que a população não está satisfeita com alguma coisa. Ponto para Bittar.

Vida difícil

A vida do candidato tucano ao governo do Estado do Acre, Marcio Bittar, no segundo turno, contra o governador Tião Viana não será nada fácil. Bittar simplesmente não liderou votos em nenhum município acriano durante o pleito deste domingo.

Muito trabalho

O tucano terá que trabalhar muito se quiser reverter esse quadro. O apoio de Tião Bocalom (DEM) será fundamental nesta altura do campeonato.

Por água abaixo

O empenho do PT para aumentar o número de parlamentares na Aleac foi intenso, porém, a estratégia para manter a hegemonia do partido dentro da Casa do Povo pode vir por água abaixo. Do que adianta o PT ter a maioria na Casa, se o governo estiver nas mãos do PSDB.

Qualificados

A “situação” continua sendo a maioria na Aleac, que elegeu 15 parlamentares, mas, mesmo a oposição sendo minoria, o governador Tião Viana, caso reeleito, terá muito trabalho, haja vista que Eliane Sinhasique (PMDB), Chagas Romão (PMDB) e Luiz Gonzaga (PSDB) são quadros qualificados da oposição.

Salvador da pátria

A vitória do Dr. Jenilson deve estar sendo extremamente comemorada pelo PCdoB, afinal de contas, ele evitou que o partido passasse pelo constrangimento de não ter nenhum representante e nenhuma casa legislativa.

Felicíssimos

Nos corredores da Aleac não se fala em outra coisa a não ser a derrota do 2º vice-presidente da Casa, deputado Jamyl Asfury (PEN). Muitos servidores estão vibrando com o resultado.

Bem feito

Ao longo de seu mandato, Jamyl foi se tornando persona non grata entre os servidores da Aleac. Muitos afirmam que “ele só teve o que mereceu”.

Nada satisfeito

Quem não deve ter gostado nada desta derrota foi o presidente da Igreja Batista do Bosque, pastor Agostinho. Ele já andava bradando pelos quatro cantos do Acre que Jamyl seria o próximo presidente da Aleac.

Não combinou com o eleitor

O problema dessa história é que o pastor Agostinho se esqueceu de combinar com os eleitores de votar em Jamyl, haja vista que, para ser o novo presidente da Casa, o deputado-pastor teria primeiro que se reeleger.

Varridos da Aleac

Dos cincos deputados evangélicos que fazem parte desta legislatura, apenas o deputado Jonas Lima (PT) conseguiu reeleição. Astério Moreira, Toinha Vieira, Denilson Segóvia e Jamil Asfury foram varridos da Aleac.

Voto consciente

Neste pleito, os evangélicos não permitiram que o seu voto fosse rifado pelos pastores das igrejas. Votaram conscientes e, por isso, uma boa leva desses parlamentares evangélicos não retorna a Casa do Povo na próxima legislatura.

Sem efeitos

Os esforços do senador Jorge Viana (PT), coordenador da campanha da candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) para colocá-la como a presidenciável mais votada no Acre, não teve efeito positivo.

Em terceiro lugar

Apesar de manter a hegemonia na conquista do comando do governo do Acre, nos últimos 16 anos, o cardeal petista viu sua candidata ficar atrás de Marina Silva (PSB) e do tucano Aécio Neves.

Emendas

Jéssica Sales e Alan Rick são os dois únicos candidatos eleitos ao parlamento federal com menos vícios. Está com eles a esperança de que não se limitem a manter o mandato com foco na questão das emendas.

Emendas II

Os demais podem ser novatos na Câmara Federal (exceção a Flaviano e Sibá), mas já têm algum acúmulo na estrada política que não permite alimentar expectativas. Não que, com isso, trabalhem de forma equivocada. Só não ajudam a melhorar a qualidade do parlamento. Esse argumento de “ser um parlamentar do Acre” não é correto. Deputado Federal tem que pensar no país.

Paróquia

É óbvio que os interesses paroquiais sempre estarão na pauta. Mas, o esforço é para trabalhar pelo país inteiro e não por um pedaço dele.

Meninos-velhos

Se ficarem somente esperando as determinações do Colegiado de Líderes (a “panela intransponível”) para votar de acordo com os interesses do partido, poderão ser chamados de “meninos-velhos”, como diz o bom acreanês.

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