O deputado Jairo Carvalho (PSD) não poupou críticas à manifestação. É voz corrente nos bastidores políticos que Jairo vive uma constante crise de identidade política. Ora age como oposição, ora como situação.

Crônica anunciada

Os manifestantes de oposição souberam que enfrentariam um grupo de petistas dispostos a agredi-los fisicamente, com uma semana de antecedência. O alerta foi dado a eles pelo ex deputado federal pelo PT, Zico Bronzeado.

Raciocínio

Para a oposição, não há dúvidas: Lula é o grande mentor de todo o sistema de corrupção instalado no país nos últimos 13 anos, pelo menos. É consenso entre parlamentares de oposição, seja do Acre, Roraima, Rio Grande do Sul.

Pois bem

Aí… o eleitor acriano que se identifica com a oposição… que também entende que o “grande líder petista” é o pai da corrupção brasileira dos últimos anos… esse eleitor vê esse “líder” chegar ao Acre. E o que acontece? Somente um parlamentar de oposição que vai criticar e botar a cara a tapa.

Claro

É óbvio que Rocha adorou o feito. Quem duvida? É claro que gostou. Pousou de corajoso, destemido: armado com um “Pixuleco”, enfrentou os aloprados de barranco desse lado do rio. É claro e óbvio que a unidade da oposição não se concretiza em vaiar ou não Lula em um evento público. Mas, uma informação que precisa ser lembrada sempre: a Política é, também, feita de gestos. A ausência dos demais membros precisa ser melhor discutida.

Juntos…

PSDB, PTN e PSD enviaram seus militantes para a estrada, para protestar contra a presença do ex-presidente Lula, que, na análise deles, representa a situação do país.

… mas, separados

Apesar disso, o deputado Jairo Carvalho (PSD) não poupou críticas à manifestação. É voz corrente nos bastidores políticos que Jairo vive uma constante crise de identidade política. Ora age como oposição, ora como situação.

Mídia

Ao ser informado por jornalistas que, por causa de suas declarações sobre a manifestação, iria ser criticado na mídia, o deputado Jairo Carvalho (PSD) afirmou que “está apenas dando o troco ao deputado Major Rocha”, e que não se importa em “apanhar”. Para ele, o que conta é justamente… a mídia. A lógica é a velha máxima: “Falem mal, mas falem de mim”.

Alô meu povo

Outra que fez um pronunciamento dúbio foi feito pela deputada Eliane Sinhasique (PMDB). A pequena não é bem vista por outros partidos de oposição, justamente por não ser considerada “confiável”. Entre esses, estão o PP e o PMDB.

Esfacelada

A oposição no Acre segue assim num ritmo… Kamikase. Ao ser informado sobre o pronunciamento da parlamentar, o deputado federal Wherles Rocha levantou a possibilidade de colocar seu próprio nome para disputar a prefeitura da capital, apenas para anular as chances de Sinhasique. Preferem morrer abraçados a permitir a ascensão um do outro.

Indefensável

O absurdo da temporada é ver petista defendendo a atitude xiita do grupo que se intitula “Juventude do PT”. Trata-se de um grupo que não passa de marionetes dos que há muito encaneceram ou perderam os cabelos. Absurdo, porque quando estava na oposição, o PT fazia bem pior. A limpeza das escadarias do TJ é prova disso. E a oposição não enviava grupos para atacá- los. que há muito deixaram a juventude para trás

Gafes

De muito mau gosto os prefeitos de Brasileia e Assis Brasil não terem sido convidados para a inauguração do Dom Porquito. Não menor gafe, o esquecimento do governador em mencionar o nome da deputada Juliana Rodrigues (PRB), quando nominou todos os outros parlamentares presentes.

Crônicas de Barranco

Patologia

Uma jovem repórter foi fazer a cobertura da 10ª edição do Connepi, que contava com a presença do ex-presidente Lula. A clássica espera era desarmonizada pelos gritos e falatórios acima do tom de um grupo de “jovens governistas” (uma expressão surreal, aliás).

Os flashes e o corre corre de assessores anunciavam a chegada do líder petista. Nesse instante, os “jovens de holerite” pareciam estar diante de um pop star. Gritos e uivos eram ouvidos. Os pescoços ainda sem rugas tinham veias que pareciam estourar de ideologia. O líder passou. Os gritos foram diminuindo.

A repórter, achando aquilo meio estranho, pensou: “Não se trata de defesa de salário somente”, diagnosticou. “É uma questão patológica mesmo!”

*Críticas, sugestões e informações pelo email quentinhasdaredacao@gmail.com

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *