O deputado Raimundinho da Saúde apresentará um requerimento na sessão desta quarta-feira chamando a equipe do governo e o presidente do Sindicato dos Postos para tentar encontrar uma saída que não penalize apenas a população.

Susto

Funcionários públicos (principalmente os efetivos) andam assustados com o que vem ocorrendo nas repartições públicas. Segundo fontes da coluna, as conversas de baixo calão de conteúdo sexual, ferem os ouvidos. E completam: “Ninguém pode reclamar porque é considerado homofóbico, passível de processo”.

Combustível

Estudo da Faculdade de Economia da Ufac, com o esforço da rapaziada do PET Economia, repercutiu. Ao constatar que o aumento da gasolina foi de aproximadamente 20% os donos dos postos de combustível trataram de cuidar da própria imagem e dizer: “A culpa não é nossa. Apenas repassamos o reajuste lá das refinarias”. Então, tá.

No limite

Preços dos combustíveis no Acre, ultrapassaram os limites. Os proprietários de postos de revenda alegam que a culpa é do aumento do PIS, COFINS, ICMS, dólar, Papai Noel, Saci Pererê, Mapinguari, MST, ou qualquer outro bode expiatório, mas, a diferença nos preços cobrados em um posto e outro, mostram que uma dose de bom senso não faria mal.

No limite II

A chiadeira da população foi tanta que chegou aos ouvidos mais sensíveis na Aleac. O deputado Raimundinho da Saúde apresentará um requerimento na sessão desta quarta-feira chamando a equipe do governo, os proprietários dos postos e o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis para tentar encontrar uma saída que não penalize exclusivamente a população, como sempre ocorre.

No limite III

Raimundinho parte do princípio, que há uma crise, é inegável, mas, se temos que passar por ela, que nos ajudemos todos, ou iremos todos para o buraco.

Sugestão

Uma sugestão ao deputado é que acione também a equipe de economistas e estudantes de Economia responsáveis pelo estudo que apontou aumento de quase 20% no preço da gasolina só em 2015.

Intenção

A intenção do nobre deputado é válida, mas, infelizmente, a legislação e os componentes que formam o preço dos combustíveis no país transitam por arenas muito distantes da Aleac.

Privada

Cenas da vida privada são complicadas, não importa se do Zé Ninguém ou do político. No segundo caso, um (a) candidato (a) descobriu casos homossexuais da companheira (o). Juntou as provas e pediu o divórcio. Quando a outra parte exigiu a metade dos bens, não titubeou, concordou em dividir até o violão e o cachorro, mas, em contrapartida, tornaria públicas as “escapadas” com o affair do mesmo sexo. Ficou com tudo.

Federal

A deputada Leila Galvão (PT) não prima pela oratória, apesar dos esforços em defender o governo. Mas, seu trabalho de formiguinha fora das paredes do parlamento a credenciam a uma vaga na Câmara dos Deputados. Aliás, a importância de Leila para o Alto Acre é inquestionável. Tanto que não é segredo que a sucessão de Everaldo Gomes (PMDB) passa diretamente por ela.

Lição

Quando se pensa que o PT e a administração Dilma deveriam “vestir as sandálias da humildade” e tratar de evitar novos problemas, eis que é o próprio Planalto cria as armadilhas para si: mandou para o Congresso, em junho, a Medida Provisória 678 que, na prática, tritura com a Lei de Licitações, a famosa 8.666, em vigor há 22 anos.

Lição II

O Planalto queria que essa MP tratasse de contemplar obras de Segurança Pública diretamente para o Regime Diferenciado de Contratação (RDC). A Câmara foi mais ousada: ampliou para obras de Infraestrutura. O Senado aceitou ontem (26) e o texto segue para a sanção.

Manchete

Após a assinatura da presidente, as obras de Infraestrutura do país (imagine isso, leitor!) vão poder seguir o RDC, amparadas por uma MP. É ou não é o país da manchete pronta?

Espelho reverso

Quanto mais necessário se faz o rigor e o trato com a coisa pública parece que o Planalto mais displicente se torna.

Contraexemplo

O Acre sabe bem o quão perigoso é não respeitar a Lei de Licitações.

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