O buraco…
Reação do deputado Luiz Gonzaga contra o convênio DNIT/DERACRE para a construção da ponte de dupla via, em Brasileia, evidencia a reação política dos tucanos contra a candidatura Gladson Cameli (PP) ao Governo do Estado em 2018. Por enquanto, o que se pode dizer é que os tucanos não estão dispostos a subir no palanque de Gladson. A análise se deve a detalhes que vão muito além de quem indicou Thiago Caetano para o cargo de supervisor do DNIT.
… é mais embaixo
A prioridade do mandato de Gladson nestes dois últimos anos foi a infraestrutura rodoviária. Lembrou do tio dele, ex-governador Orleir Cameli? Pois é! Ocorre que para seguir os projetos do tio, Cameli precisa de alguém de confiança no DNIT. E esse alguém atende pelo nome de Thiago Caetano. A FPA entra na história como adjuvante, aspirando ao papel principal. Ou seja, não é tanto a ponte que lhes interessa, mas, muito mais a briga do PSDB com o PP. R$ 50 milhões vêm de lambuja.
Terror
Rio Branco vive dias e noites de terror, com a guerra das facções. A brincadeira nos grupos de WhatsApp é que CV, B13 e PCC são novidades para os acrianos que só conheciam disputa de sindicatos. Valha…!
Fora de foco
A greve dos trabalhadores da Saúde está totalmente fora de foco. Não que as reivindicações e as razões não sejam justas. São justas. O problema é o momento nacional e regional. Os sindicatos nessa história parecem com o homem que enfia pescoço na forca. Escolhem o caminho do fim.
Reflexo
Sobre essa questão da Segurança, há estilhaços que sobram para todas as cadeiras da gestão pública. O Governo Federal tem, sim, parte da responsabilidade pelo caos. O Governo Estadual também. E é nesse momento que entra a “política”. Há uma decisão de se investir mais ou menos em determinado setores do Governo.
Fonte 100?
Há, dentro da própria gestão, quem diga que se o setor de Segurança Pública dependesse apenas da “Fonte 100” a situação estaria muito pior. Os convênios e verbas que entram no setor sem ser “fonte própria” dão condições de trabalho mínimas.
Transferências
O Governo do Acre já pleiteou a transferência de mais 20 detentos para presídios federais. O pedido já foi formalizado junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Agora, a angústia dos gestores é depender da lentidão da Justiça Federal que fica na dúvida se manda os moçoilos para o Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Fato
Em uma semana, os agentes penitenciários apreendem 204 celulares. Quinze dias depois lá estão outros duzentos aparelhos novamente. E com qualidade muito boa. As imagens de excelente definição da rebelião desta semana no Francisco D’Oliveira Conde são um tapa na cara da direção. Uma espécie de atestado de incompetência da direção do sistema e dos legisladores, uma vez que esse drama passa, inclusive, por uma questão legal.
Sugestões, críticas e informações quentinhasdaredacao@gmail.com
Foto de ilustração: Sérgio Vale/ Agência de Notícias do Acre