O leitor pode observar uma regra básica em jornalismo: alguma coisa vai muito mal quando os detentores do poder se arvoram e se aventuram na função de ombudsman

Infelicidade

A modéstia deste site exige uma postura igualmente modesta dos escribas, mas dessa parte remota do Brasil, vai daqui uma tacada necessária: a presidente-candidata Dilma poderia ter ficado calada quando afirmou que “Não é função da imprensa fazer investigação”.

Infelicidade II

Como assim? Ela se esqueceu do papel da imprensa no impeachment de Collor (aliado do momento do Planalto)? Dos escândalos envolvendo Sarney? Arruda em Brasília? Lula? CPI dos Correios? Escândalos de corrupção responsáveis pela “faxina” ministerial que ela mesma fez no início do mandato?

Ombudsman

O que Dilma fez, os jornalistas do Acre conhecem bem: não se precisa nem lembrar do tempo em que por aqui comiam-se laudas como punição pelo que se escreveu. Basta rever tempos mais republicanos mesmo, nos últimos 16 anos.

Ombudsman II

Obedecendo as regras do jogo que a relação “Imprensa/Poder” exige, os diferentes palácios (Rio Branco ou Planalto) querem que o jornalismo cumpra o papel de assessoria. O desejo é esse.

Ombudsman III

O leitor pode observar uma regra básica em jornalismo: alguma coisa vai muito mal quando os detentores do poder se arvoram e se aventuram na função de ombudsman.

Marasmo

A campanha no Acre, até agora, só teve dois momentos “interessantes”: o quebra pau da esposa de Marcio Bittar e Antônia Lúcia no palanque enquanto Aécio Neves falava em “união e harmonia” e o factoide do prefeito Marcus Alexandre e os R$ 30 milhões de emendas de Gladson Cameli.

Isca oca

Sabiamente, o candidato ao Senado Gladson Cameli não caiu na armadilha da isca oca jogada pelo prefeito. O factoide foi fraco e beirou o óbvio. Gladson contina a fazer campanha ignorando calculadamente as provocações. Segue o trabalho dançando com idosas e, como diz a anedota política, “apertando mão de cotó”.

Debates

Os episódios de bastidores no debate entre os candidatos ao governo em Cruzeiro do Sul na TV Integração, de tão patéticos, não merecem nem detalhamento. Fica no nível da fofoca e na consolidação da imagem de intolerância e conduta desmedida.

Silêncio

Tem algumas lideranças do PCdoB que estão em um silêncio de espantar. A conferir as movimentações após o pleito deste ano. Que alvo estarão mirando?

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