O líder do governo, Daniel Zen (PT), perdeu a fleuma e foi questionar o tucano Luiz Gonzaga se este tinha também o relatório do TCU. Gonzaga confirmou… Zen terminou a conversa em duas cores: branco e com sorriso amarelo.

Pânico

A apresentação do relatório da CGU (Controladoria Geral da União), comprovando o superfaturamento nas obras da BR-364, trecho Sena Madureira/ Cruzeiro do Sul, mexeu com os deputados do PT. O presidente da casa marcou um almoço com a base de sustentação para debater o assunto.

Pânico II

O líder do governo, Daniel Zen (PT), perdeu a fleuma e foi questionar o tucano Luiz Gonzaga se este tinha também o relatório do TCU. Gonzaga confirmou… Zen terminou a conversa em duas cores: branco e com sorriso amarelo.

Pânico III

E o deputado Jonas Lima (PT), que anda calado, após ter levado uns “para-te quieto” do tucano, esqueceu a discrição e partiu para o ataque: “Tenha cuidado, rapaz. Você tá (sic) com o salto muito alto”, disse ele ao colega Luiz Gonzaga (PSDB), logo após o pronunciamento em que o tucano apresentou o relatório da CGU sobre a obra da BR.

Frentes

A Frente Popular do Acre resolveu entrar na onda das “frentes” e criou mais uma (extra-oficialmente). A Frente Popular Acreana, composta pelos partidos que restaram. Enquanto isso, a Frente Alternativa (que deu um ultimato ao PRB) se reuniu para encostar o presidente do partido na parede e saber afinal quem goza da fidelidade do PRB, se a Frente Alternativa, ou o PT.

Líder?

O senador Gladson Cameli está se sentindo o líder da oposição! Nesta quarta-feira, ele foi até a Assembleia Legislativa e se reuniu com todos os parlamentares da oposição para afinar o discurso e prevenir erros. Segundo ele, o pedido de CPI da BR foi um equívoco da oposição. O problema é que o “equívoco” poderia atingir a família dele. Tanto que manobrou o cunhado Nicolau Júnior (PP) para retirar a assinatura do requerimento que pedia a criação da CPI.

Irretocável

Dono de uma sabedoria irretocável, o senador do PP, disse que a obra da ponte sobre o Rio Madeira é mais importante que a Cidade do Povo. Uma frase para ficar na história! Do alto de sua sapiência, transferir as 3.348 famílias que receberam casas na Cidade do Povo para morar debaixo da Ponte do Madeira deve ser uma alternativa viável.

Rodou a baiana

A tranquila deputada Juliana Rodrigues (PRB) surpreendeu a todos na sessão desta quarta-feira. Com a voz dois tons mais altos que o normal, proferiu um discurso duro. A deputada foi inocentada da acusação de trocar carteiras de pescadores por votos, em sentença assinada pelo juiz federal Jair Facundes, mas, segundo ela, a mancha da acusação, ninguém vai tirar.

Notas preventivas

O episódio da morte do operário Laan da Rocha Souza na tarde de segunda-feira enquanto trabalhava nas obras do programa Ruas do Povo foi didático. Mostrou como houve uma pressa danada para demonstrar “pesar” e de quebra informar que o rapaz trabalhava para uma empresa terceirizada.

Notas preventivas II

Aliás, nessa questão das “notas preventivas”, o Depasa tem feito escola. Já se antecipa para informar “se acontecer alguma reclamação de bairro X ou Y, o abastecimento só vai voltar tal dia”. Percebe-se, pelo tom, que o que está em jogo não é o interesse de informar o público, mas de se livrar do incômodo diário da imprensa que reclama pelo cidadão.

Gestão “zap zap”

Outro fenômeno típico do momento é a “defesa” dos gestores públicos via redes sociais (longe está de ser defesa das instituições, é bom que se diga). Hilariante. Sai cada coisa.

Ranking

Muito complicado esse ranking das “escolas mais violentas” da Capital. Esse é o tipo de informação para se ruminar internamente dentro do Governo e atuar de forma estratégica com os agentes de segurança. Do ponto de vista educacional, não serve de nada.

E por falar…

E por falar em ranking, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou as taxas de criminalidade nas capitais. Rio Branco é a 15ª capital mais violenta do país. É uma colocação ruim. Ainda mais quando se percebe que o Acre é um dos estados que, segundo o Fórum, mais investe per capita entre todos os estados do país. Proporcionalmente, claro.

Vida de acriano

O segundo aumento do ano na gasolina torna a vida do acriano ainda mais difícil. Mesmo o mais pobre dos acrianos é afetado indiretamente com a alta. O “efeito cascata” prejudica ainda mais a rotina de quem já não tem de onde tirar dinheiro. Viver no Acre é coisa para os fortes.

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