O prefeito Marcos Alexandre é um mestre na arte da política. Reconhecido inclusive pelos políticos de oposição. Seu jeito educado e cortês desarma os adversários que dizem apenas que “se livrar da pecha de petista será uma tarefa impossível”.

Os da farda…

Marcio Bittar (PSDB) foi se socorrer da briga com o deputado federal Rocha nos braços, ou melhor, na mesa do café da manhã do senador Sérgio Petecão (PSD). À conversa dos dois, se uniu o ressuscitado José Bestene. O café acabou sendo bastante indigesto, porque cada um queria uma coisa diferente. Petecão, a união da oposição; Bestene, emplacar o PP na chapa para disputar a prefeitura e Bittar, ser o líder tucano inconteste.

…que se quebrem

Não adianta o Marcio Bittar buscar socorro nos outros partidos. As lideranças de oposição, além de não quererem se meter em questões internas dos tucanos, ainda avaliam que a pendenga é uma disputa entre o “general” Marcio Bittar (que não admite ser contrariado), com o “coronel” Rocha (que resolve tudo de acordo com a hierarquia militar).

Santa inocência

Lideranças de oposição entendem que a ex-deputada federal Antônia Lúcia (PR), anda semeando a cizânia, para ficar na linguagem bíblica. Ela toma café da manhã com Raimundo Vaz, almoça com Tião Bocalom e janta com Marcos Alexandre. A todos promete apoio, mas, na verdade seu único interesse é eleger a filha, Gabriela Câmara, vereadora por Rio Branco e fazer sua base para disputar o Senado, com o apoio dos irmãos da igreja.

Liderança

A oposição no Acre entende que mais que tudo precisa de um líder. Segundo expoentes dos partidos de oposição, esse lugar seria naturalmente ocupado pelo senador Gladson Cameli (PP), se este não fosse tão complicado. A fama de não cumprir acordos e palavras antecede o senador acriano, onde quer que vá.

Mestre

O prefeito Marcos Alexandre é um mestre na arte da política. Reconhecido inclusive pelos políticos de oposição. Seu jeito educado e cortês desarma os adversários que dizem apenas que “se livrar da pecha de petista será uma tarefa impossível”. A campanha dirá! Marcos nem usa mais camisa vermelha. rs. O fato vem sendo bastante comentado nas hostes da oposição.

Pé no chão

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez, mais uma vez, foi a voz necessária para que a realidade se tornasse pública no que se refere à comercialização de carne. A desburocratização efetivada pelo Ministério da Agricultura colocou o Acre (junto com outros 13 estados) na Lista Geral.

Pé no chão II

Frigoríficos instalados em estados que integram essa lista podem comercializar carne com mercados rigorosos. A União Europeia é um desses nichos que seduzem pecuaristas de todo mundo.

Mas…

Mas, antes de pensar no Acre como um dos estados que comercialize carne com a União Europeia, uma extensa tarefa de casa que precisa ser feita. A coluna pontua alguns problemas: escala longa demais. Nos dois frigoríficos existentes na Capital para a comercialilzação da carne, o tempo atinge até 45 dias para abater o animal, além de mais 30 para receber pela carne produzida.

Mas… II

No cálculo da Faeac, o abate de 1.000 bois por dia proporciona um represamento mensal de 25 mil bois ao mês (números aproximados)

Frigomard

Os produtores estimam que a entrada novamente no circuito comercial do Frigomard (que passa por uma reforma e deve voltar a operar em 60 dias) pode trazer “normalidade” ao setor na região.

Tributos

A revisão da pauta de tributos. Esse é o principal gargalo. Quando um boi é vendido para fora do Acre, o produtor de carne pagava R$ 36 (quando a Sefaz aplicava a redução da base de cálculo de 80%). Até na gestão de Tião Viana (fim de 2014) isso acontecia. Agora, a Faeac calcula que esse custo subiu para R$ 180 por cabeça. A diferença é de lascar.

Sensibilidade

O Governo do Acre é sensível ao problema. Mas, esse cenário, aliado à vulnerabilidade do setor da pecuária, torna as discussões demoradas e inócuas. São necessárias definições urgentes para quem nem os produtores e nem os cofres do Estado sejam prejudicados.

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