O secretário Adjunto de Atenção à Saúde jura, de pé junto: “O Governo está aberto ao diálogo com o sindicato”.

Pipocando

Os problemas da saúde estão pipocando para todo lado. Em Manoel Urbano, tarados encapuzados e armados aterrorizam pacientes em busca de satisfação sexual. Ou seja, segurança zero na saúde. Para piorar, a secretaria de Saúde entendeu que isso não é motivo para contratar vigilantes e mandou que as enfermeiras ajudem na ronda.

Pipocando II

Em Sena Madureira, a direção do hospital sustenta a unidade, vendendo roupas usadas que arrecada na cidade. É o brechó da solidariedade que não deixa os pacientes sem comida ou medicamento.

Pipocando III

Os médicos vão fazer uma paralisação de dois dias em março e os funcionários da saúde, ameaçam greve por tempo indeterminado se até 31 de março não conseguirem melhorias de trabalho e de salário. Com tudo isso, na Assembleia Legislativa, o comentário era sobre a esperteza do ex-secretário, que pulou fora do barco, pouco antes do naufrágio.

Iraílton

O secretário Adjunto de Atenção à Saúde, Iraílton Lima, liga para refutar as situações apresentadas pela coluna na edição de ontem. Claro, não poderia ser diferente. Excluindo os aspectos de “defesa de governo”, há algumas situações que realmente valem ser observadas.

Iraílton II

O secretário reforça o argumento de que o Sindicato dos Médicos não apresentou nenhum documento que comprovasse as denúncias que tem divulgado pela imprensa. Para adjetivar o raciocínio, Lima atacou. “O sindicato tem optado pela escandalização”.

“Não procuraram”

“Houve uma mudança abrupta de postura, uma tática de escandalização. Foi uma opção política porque não houve a busca de diálogo para tentar resolver os problemas. Eles não nos procuraram”, afirmou o secretário.

Pontuando

O secretário pontua seis itens sobre o processo de negociação que estava sendo construído com o Sindicato dos Médicos: 1) definição de data-base; 2) convocação de concursados; 3) retorno de adicional de urgência e emergência (esse benefício o Governo diz que foi retomado em novembro); 4) aposentadoria especial (o Governo fez uma proposta e diz que o sindicato até o momento não se posicionou formalmente sobre o assunto ; 5) adicional de titulação (acatado, segundo o Governo, mas para ser formalizado precisa passar por uma revisão do PCCR); 6) perícia criminal (O CRM certificou um curso de qualificação – uma lei de 2001–, mas até o momento o sindicato, de acordo com o Governo não aprovou a minuta que formaliza o curso ao profissional médico. O Sindmed queria que houvesse de 3 a 4 médicos com o curso por município. Sugestão rechaçada pelo Governo, sob argumento de não ter recursos para custear.

Aberto

O secretário Adjunto de Atenção à Saúde jura, de pé junto. “O Governo está aberto ao diálogo com o sindicato”.

Nem pensar

Uma corrente do PT defende o nome do presidente do Legislativo, Ney Amorim, para vice de Marcus Alexandre. A coluna duvida que o deputado, com o status que tem e tendo inclusive assumido diversas vezes o Governo do Estado se limite a ser mero vice de alguém. Mesmo porque, no entender da maioria, Ney é o único nome que pode disputar em pé de igualdade o Governo do Estado com Gladson Cameli (PP). Não pode ser desperdiçado.

Assustou

Popularidade crescente da candidata do PMDB vem assustando os governistas. Ela cresce a cada dia na periferia da cidade enquanto os votos do atual prefeito não resistem a um aperto. Todos dizem: “Marcus Alexandre vai ganhar”, mas, quando perguntados se vão votar na reeleição dele, é difícil encontrar quem diga que vai.

Crise

Não se vive apenas uma crise econômica. Ela é moral, social e invertedora de valores e ideologias. Prova disso é a proposta do deputado Wherles Rocha (PSDB), de um 13º salário para quem ganha bolsa família, enquanto os outrora aguerridos PT e PCdoB defendem privatizações. Não é demais dizer que a crise virou o país pelo avesso.

Sugestões, críticas e informações quentinhasdaredacao@gmail.com

Foto de ilustração: Altino Machado 

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