Para quem já aplica há algum tempo uma leitura de barranco do velho florentino, vai ter que demitir. Ou demite ou se desmoraliza.

Palavra

O governo anunciou que iria demitir os professores provisórios e efetivos que cumpriam estágio probatório. Não adianta, agora, vir com eufemismos como “substituição”; “troca”; “abrir novo processo seletivo”; “não é bem assim”. Pelo que foi anunciado, o verbo correto é demitir.

Ciência Política

Para quem já aplica há algum tempo uma leitura de barranco do velho florentino, vai ter que demitir. Ou demite ou se desmoraliza.

Diálogo

Após 16 anos no Governo do Acre, a Frente Popular parece que desaprendeu a lida com os sindicatos. Ao invés de radicalizar rumo ao diálogo, tensão. Era um mantra que enchia de orgulho os articuladores políticos: sempre manter aberta a mesa de negociação.

Diálogo II

E quando se fala “manter aberta a mesa de negociação” é manter mesmo. Ir para a conversa com propostas efetivas: apresentar o “volte ao trabalho que não terá ponto cortado” e “reposição de perdas salariais só com aumento na arrecadação” não são propriamente propostas. Antes, soa manobra.

Nessas horas

Nessas horas é que se percebe como a retórica é uma arma frágil. O Governo fala muito do “Acre modelo” e “potência econômica” para justificar determinados empreendimentos, mas quando se fala em reposição de perdas salarias (que é diferente de reajuste) de professores rapidamente utiliza-se a palavra “crise” para justificar o “não”.

Ilha

A única novidade em Educação que é digna de destaque nos últimos seis anos foi a criação do Instituto de Matemática e Filosofia. Aquilo ali, se ninguém inventar de destruir, vai render bons resultados. Tem que ser preservado.

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