Parece que o café da manhã de ontem entre o senador Jorge Viana (PT) com alguns jornalistas e colunistas do Acre não foi bem digerido na Casa Rosada.

Atrito?

Parece que o café da manhã de ontem entre o senador Jorge Viana (PT) com alguns jornalistas e colunistas do Acre não foi bem digerido na Casa Rosada.

Não gostaram

Apesar da conversa ter girado em torno do momento político brasileiro, que inclui o Acre, é provável que alguns assessores do governador Tião Viana (PT) não gostaram de alguns pontos destacados na conversa.

Críticas e elogios

Jorge Viana fez uma autocrítica ao PT e variou entre aspectos nacionais e locais da política. Mas também elogiou o legado deixado pelas gestões petistas tanto no país quanto no Estado.

Destaque

Apesar das críticas, Jorge não se esqueceu de destacar o grande esforço do seu irmão, Tião Viana, do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT) em fazer os acertos necessários para superar o momento político e econômico delicado que o Brasil atravessa.

Stop

Ele afirmou ainda que caso fosse governador, neste momento em que o país passa por um grave período econômico, faria urgente uma grande enxugada na máquina do governo.

Cortes

Ou seja, apesar dos elogios, Jorge defendeu a redução de secretárias, junções, e diminuição drástica dos cargos de confiança para evitar atropelos econômicos.

Não agradou

A postura realista adotada pelo senador parece não ter agradado alguns assessores do atual governador. A secretária de Comunicação, Andréa Zílio e o porta-voz do governo Leonildo Rosas, publicaram uma nota nas redes sociais, assinada conjuntamente, em respostas às declarações de Jorge.

Nota

Quanto às críticas à política de comunicação do governo Tião Viana, Zílio afirma que aceita com toda humildade a opinião do senador, mas, por questão de ética, irá evitar falar sobre a política de comunicação do ex-governador. Como ela mesmo disse, “afinal, temos muito a falar das coisas boas que acontecem no Acre”.

Consequências imediatas

Segundo uma fonte palaciana, uma reunião com todos os secretários e assessores do Governo acontecerá nos próximos dias, com data e hora ainda em aberto. Teoricamente o encontro deverá tratar também da postura do senador.

Nada bem

As entrelinhas da entrevista de Jorge Viana definitivamente parecem que realmente não “bateram” bem dentro das hostes governistas.

Fora

O ex-candidato ao governo do Acre, Antônio Rocha, do PSol, deixou a presidência de seu partido para se dedicar aos estudos e ao trabalho. A informação foi dada pelo próprio Rocha na tarde de ontem. No lugar dele, assume o PSol o militante Jamir de Souza Rosas.

Boatos

Rocha deixa o PSol em meio a boatos nos bastidores de que o partido estaria com um rombo financeiro, o que ele nega.

Antônio Rocha

“Não há nada disso. Não sei quem inventou esse negócio de rombo financeiro. O nosso fundo partidário é de R$ 2,3 mil. Conseguimos nesses dois anos estruturar o PSol. Para se ter uma ideia, o que a gente fazia, as viagens, as despesas tudo era do nosso bolso. Dinheiro que o PSol não tem condições de pagar para os próximos cinco anos. A gente tirou dinheiro do bolso para estruturar o partido no interior”, diz.

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